Satélite vai potencializar internet nas escolas, hospitais e delegacias do Maranhão

Ao todo, são mais de 4.200 pontos do Gesac em todo o país. Destes, mais de 2.500 são na região Nordeste. Mais de 3.500 pontos são escolas

Fonte: Gil Maranhão

O Maranhão poderá ganhar, nos próximos meses, mil novos pontos do Gesac (Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão), um programa do governo federal que é coordenado pelo Ministério da Ciência,Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), em parceria com os ministérios da Educação e da Saúde. O programa oferece conexão à internet em banda larga, gratuitamente, por meio do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), visando à promoção da inclusão digital em todo o país. E prioriza comunidades vulneráveis – quilombolas, indígenas, localidades ribeirinhas, municípios pobres.

Ao todo, são mais de 4.200 pontos do Gesac em todo o país. Destes, mais de 2.500 são na região Nordeste. Mais de 3.500 pontos são escolas – que integram o programa Educação Conectada. De acordo com a assessoria de Comunicação do MCTIC, até o mês de agosto serão 6.500 escolas rurais atendidas pelo programa. A expectativa do governo é contabilizar 10 mil escolas e mais de 3 milhões de alunos até o fim do ano.

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O Maranhão é um dos estados com mais pontos do programa. Parlamentares da bancada federal começam a se mobilizar sobre o tema. O deputado Pedro Lucas Fernandes (PTB) já procurou o Palácio do Planalto pedindo a liberação do satélite (o SGDC) e para destravar o programa, que está parado no Ministério da Ciência e Tecnologia. Na Telebrás, ele pediu a instalações de novos pontos.

Na sua visita ao estado, no início de abril, o ministro Marcos Pontes afirmou que o estado é o que tem mais pontos instalados do programa de acesso a internet por satélite. Disse que ao atingir com o sinal do satélite o total de 521 pontos remotos, foi possível dar acesso digital a 135.512 alunos no interior do estado. O programa, segundo ele, beneficia 470 escolas do estado.
O ministro garantiu avanços. “Isto não vai parar por aqui. As coisas vão aumentar. Isso vai aumentar, pois tem muita coisa a ser feita na área de comunicação e que a ciência e a tecnologia podem oferecer”, ressaltou Pontes a um grupo de políticos e jornalistas de São Luís.

O ministro lembrou que por causa de uma questão jurídica com uma empresa de Manaus o país deixou de usar um satélite por determinado tempo, o que causou um prejuízo de R$ 600 milhões para o país. O custo avaliado foi de R$ 800 mil por dia (incluídas as despesas do próprio dispositivo e sua manutenção e controle), mas Pontes disse que já tinha conseguido ‘desembaraçar’ o processo.

Assim, informou o ministro, foi possível instalar 2.777 novos pontos de acesso a internet por satélite em todo o território nacional. A prioridade foi dada para as regiões Nordeste e Norte, com foco em escolas, e beneficiou mais de 700 mil crianças no País.

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