1ª Jornada Maranhense Multidisciplinar de Sespse

O evento acontecerá entre os dias 19 e 20 de setembro, no Rio Poty Hotel.

Da redação: Vinicius Bogea

Enfermeiros, farmacêuticos, médicos, comissão de controle de infecções e infectologistas uniram forças para promover a 1ª Jornada Maranhense Multidisciplinar de Sespse.

O evento acontecerá entre os dias 19 e 20 de setembro, no Rio Poty Hotel, mas a comissão organizadora já intensifica os preparatórios para a ação, com reuniões constantes e definições sobre o circuito de palestras, mesas redondas e conferências, que serão expostas durante os dois dias de extensa programação.

Para a coordenadora médica da UTI do HTO, Dra. Francisca Luzia Gomes, é importante conscientizar profissionais e população sobre os riscos apresentados pela Sepse: “A Sepse é um desafio mundial. No Brasil, a taxa de mortalidade é muito alta, e por isso é fundamental que estado e município entendam responsabilidades em torno dessa problemática. Esse evento conjunto será muito importante para os profissionais de saúde estreitarem ainda mais os laços e seguirmos corretamente todo o protocolo no sentido de tentarmos diminuir essas incômodas taxas”, explicou.

O evento tem o apoio da Sociedade de Terapia Intensiva do Maranhão e do Instituto Latino Americano de Sepse, além de contar com a adesão de diversos setores da sociedade e extensão médica, como o Hospital de Traumatologia e Ortopedia do Maranhão (HTO) Company Clean, Laboratório Cedro, Center Hospitalar, Hospital de Câncer do Maranhão, Zilfarma, Câmara Municipal de São Luís, UNDB e outros.

Sobre a Sepse

Trata-se de uma síndrome que se caracteriza pelo desequilíbrio entre o oxigênio disponível e o utilizado pelas células. Quando não corrigido, pode ocorrer disfunção única ou múltipla de órgãos e sistemas, associada à resposta do organismo frente a um agente infeccioso, que é o que chamamos de sepse, e, em casos mais avançados, choque séptico – popularmente conhecido como infecção generalizada.

Ou seja: Sepse é um estado em que pode ocorrer uma incapacidade do sistema circulatório em fornecer fluxo sanguíneo adequado para atender às necessidades metabólicas dos tecidos e órgãos vitais (oxigênio e nutrientes), causada por exacerbação da resposta inflamatória sistêmica (vasodilatação, aumento da permeabilidade dos vasos e acúmulo de leucócitos), que resulta em incapacidade de manter a pressão arterial e consequente diminuição na perfusão sanguínea para os órgãos vitais. Essas alterações acontecem em todo o organismo e são observadas mesmo nos locais onde o agente infeccioso não está presente.          

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