Hospital de Traumatologia e Ortopedia atinge marca de mais de 6.500 cirurgias em 2 anos

O hospital é a primeira unidade do estado com atendimento de alta complexidade exclusivo na área.

Da redação: Vinicius Bogea

O Hospital de Traumatologia e Ortopedia do Maranhão (HTO) completará dois anos de funcionamento no próximo dia 10. Nesse período, a unidade referência em atendimento de casos de média e alta complexidade nas especialidades de traumatologia e ortopedia tem revolucionado o atendimento à população maranhense, garantindo agilidade em cirurgias eletivas, atendimento humano e de qualidade. Foram 6.520 cirurgias realizadas desde a inauguração.

O HTO é a primeira unidade do estado com atendimento de alta complexidade exclusivo na área. Nos dois anos de funcionamento, foram realizados 79.284 atendimentos em consultas médicas e multiprofissionais, 6.459 internações e 109.622 exames médicos. Somando-se às cirurgias, o equipamento totalizou 201.885 atendimentos e procedimentos.

Crescimento

O HTO possui 44 leitos, sendo 10 leitos de UTI, três centros cirúrgicos, posto de enfermagem, sala de repouso, salas de curativo, além de alas especializadas para atendimento de crianças e idosos. Além disso, o hospital atua com equipamentos de alta tecnologia, oferecendo atendimento ambulatorial e cirúrgico, marcação de consultas, análises clínicas, exames de imagem (Raios-X, Ultrassonografia e Tomografia).

Segundo o coordenador geral da ortopedia do HTO, Newton Gripp, a unidade cresceu nos dois anos em que funciona. “Como todo hospital que começa do zero, tínhamos um planejamento de atendimentos, mas estamos crescendo nosso nível de expertise e eficiência, aumentando cada vez mais a assistência e a curva de atendimentos. Fomos modelando, no sentido de dar mais atenção a demandas crescentes e às sazonais, empregando tecnologia”, destacou.

O HTO resultou em um impacto direto no tempo de internação de pacientes no Hospital Municipal Dr. Clementino Moura, conhecido como Socorrão II, que reduziu de 42 para 12 dias (exceto curativos crônicos). Uma redução de 71,5%.

A aposentada Izabel do Socorro Silva Lobato está neste grupo. Transferida do Socorrão II, onde ficou 18 dias internada, ela estava no HTO aguardando a realização de exames para fazer uma cirurgia no fêmur, após uma queda no terraço de casa.

“De quando cheguei até hoje, tenho um tratamento bom, as pessoas são hospitaleiras e fazem o que tem que fazer. Aqui trabalham com alegria. Acho bom [refazerem os exames aqui], é uma segurança tanto para o hospital, como para o paciente. Está tudo limpo, as roupas cheirosas e limpinhas”, disse a moradora de Viana.

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