Justiça determina que Consórcio inicie reforma do Terminal da Praia Grande em 24 horas

Perito recomendou a demolição das plataformas 3 e 4, caso estas estruturas não sejam imediatamente reformadas

Fonte: Luciene Vieira

O Consórcio Central – formado pelas empresas Ratrans e Taguatur – tem as próximas 24 horas para iniciar a reforma do Terminal de Integração da Praia Grande. A concessão da tutela de urgência foi divulgada na noite de ontem (25), pelo titular da Vara de Direitos Difusos e Coletivos de São Luís, o juiz Douglas de Melo Martins, após analisar o laudo de vistoria pericial feito pelo engenheiro civil Roberlan Almeida Pereira (Crea nº 1116707209). O perito recomendou a demolição das plataformas 3 e 4, caso estas estruturas não sejam imediatamente reformadas. Caso a decisão do juiz seja descumprida, as empresas que administram o espaço serão multadas com valores diários de R$ 100 mil.

O juiz deferiu o pedido incidental de concessão de tutela provisória de urgência formulado pelo Ministério Público e, por conseguinte, determinou ao Consórcio Central que inicie a reforma no prazo de 24 horas, e a conclua antes do período chuvoso.

Douglas Martins informou que a medida extrema de interdição total do terminal somente deverá ser adotada se não forem concluídas as obras antes do período chuvoso. “A interdição total obrigaria os passageiros ao pagamento de mais passagens para os seus deslocamentos diários, e isso afetaria o orçamento de milhares de pessoas”, justificou o juiz sobre sua decisão.

As plataformas 3 e 4 estão interditadas desde a terça-feira (22), devido ao risco de desabamento e até de incêndio, de acordo com auto de infração da Defesa Civil Estadual – órgão ligado ao Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA). Desde então, os passageiros utilizam apenas as plataformas 1 e 2. O Ministério Público pediu a interdição total do terminal, mas o juiz acolheu o pedido parcialmente.

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