Pais de alunos voltam a cobrar abertura e funcionamento da creche Chácara Brasil em São Luís

Esse é o quinto protesto de pais de alunos, realizado nos últimos meses na frente da creche

Fonte: Da redação com Sindeducação

A comunidade da Chácara Brasil e bairros adjacentes voltou a protestar, no último dia 26, na frente da Creche Chácara Brasil, contra o abandono do prédio que abriga a creche, finalizada no ano passado pela Prefeitura de São Luís, mas que até o momento está sem funcionamento. O local poderia atender cerca de 200 crianças de zero a dois anos. A verba federal, oriunda do Fundo Nacional de Desenvolvimento Escolar – FNDE, no total de R$ 1,59 milhão de reais já foi recebida pela prefeitura em Outubro de 2018 para a compra de todo o mobiliário da creche Chácara Brasil e Cidade Operária.

A Diretoria do Sindeducação, convidada pelos pais, voltou ao local na última quarta-feira (20), para prestar apoio e solidariedade às famílias prejudicadas com a falta de vagas para seus filhos. Revolta e indignação são os sentimentos que tomam conta da comunidade que necessita da abertura urgente da creche.

“Os reparos no prédio não foram realizados, e o secretário de Educação (mais uma vez) não cumpriu com a palavra dada a essas mães e pais. Agora, eles estão articulando novas estratégias de reivindicações. Foram investidos R$ 1,7 milhão de reais na construção desse prédio, que já necessita de diversos reparos, mas por incompetência administrativa, a SEMED não consegue entregar”, denuncia a presidente do Sindeducação, professora Elisabeth Castelo Branco.

O Sindeducação faz um apelo ao Ministério Público, para buscar uma solução definitiva, junto à Prefeitura de São Luís. As reformas e entrega de mobiliário prometidos pela SEMED não ocorreram, e o prédio prossegue na mesma situação desde o ano passado. Falta instalação da rede elétrica e hidráulica; reparos no telhado que já apresenta infiltração, e prejudica o forro; entre outros problemas.

“A creche, que deve ser de turno integral, só foi construída por muita luta e cobrança do sindicato, porque nós exigimos e acompanhamos essa obra desde o ano passado, e agora, após concluída, com dinheiro em caixa para compra de mobiliário, a SEMED não consegue entregá-la à população”, ressaltou a dirigente sindical, professora Gleise Sales.

Segundo os pais de alunos, uma nova promessa teria sido feita pelo secretário de Educação, Moacir Feitosa, para início das aulas no dia 02 de maio. “Será que começa? O prédio não tem energia, água e nem mobiliário. Nossos filhos não podem ficar sem escola. Estamos aqui para cobrar do Poder Público sim”, contestou uma das mães presentes.

A creche conta com 10 salas de aula, sala de multiuso, fraldário, cozinha, pátio coberto, sala para amamentação (lactaria), área livre com parquinho e jardim; secretaria, sala de professores e direção, além de seis banheiros, sendo três masculinos e três femininos.

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