Major da PM vai comandar Secretaria-Geral da Presidência, na 4ª troca de generais do Governo Bolsonaro

Oliveira, que é Major da Polícia Militar do Distrito Federal, amigo do presidente, estava ocupando o cargo de subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil

Fonte: Gil Maranhão

Em meio à nova crise que o governo Bolsonaro vive, em menos de seis meses de gestão, com o vazamento de conversas entre o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato, foi empossado, na manhã desta sexta-feira (21), no Palácio do Planalto, um novo ministro. Trata-se do advogado e policial militar da reserva, Jorge Antonio de Oliveira Francisco.

Oliveira, que é Major da Polícia Militar do Distrito Federal, amigo do presidente, e estava ocupando o cargo de subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, assume a Secretaria-Geral da Presidência da República no lugar do general Floriano Peixoto Neto.

Peixoto, por sua vez, vai para o comando dos Correios, no lugar de outro general: Juarez Aparecido de Paula Cunha, que foi demitido essa semana por Bolsonaro, após audiência na Câmara dos Deputados, quando defendeu a ECT (Empresa de Correios e Telégrafos), posicionou-se contra a privatização do órgão e pousou para fotos com parlamentares de partidos de Oposição.

TROCA-TROCA – O novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência é tido como um dos nomes de maior confiança do presidente no Palácio do Planalto. Esta foi a quarta troca de ministros generais em cerca de seis meses de governo.

Em coletiva à imprensa, esta manhã, o presidente Bolsonaro justificou que a troca de Floriano por Jorge Oliveira “foi motivada por uma missão. Ele reforçou que a ideia é “não mudar mais ninguém”. Acentuou que o major Jorge “é uma pessoa que me acompanha há dez anos. É uma pessoa afeita à burocracia. Desejo boa sorte e temos plena confiança no trabalho dele”.

Além dos generais Juarez Aparecido de Paula Cunha e Floriano Peixoto Neto, o general Franklimberg Ribeiro de Freitas foi exonerado do comando da Fundação Nacional do Índio (Funai), e Carlos Alberto dos Santos Cruz demitido da Secretaria de Governo.

É também a quarta troca de ministros em menos de seis meses do Governo Bolsonaro. Já deixaram o governo, pela ordem: Gustavo Bebianno – dia 18 fevereiro, a Secretaria-Geral da Presidência (que passou para general Floriano Peixonto, que nesta sexta-feira passou para o general Jorge Antonio de Oliveira Francisco); Ricardo Vélez – saiu do Ministério da Educação dia saiu em 8 de abril (no lugar dele assumiu Abraham Weintraub); e o general Carlos Alberto dos Santos Cruz – saiu da Secretaria de Governo este mês, dia 13.

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