Presidente da Fiema fala sobre reintegração de posse na área do Porto São Luís

Baldez afirmou que a Fiema mediou junto com a defensoria a desocupação da área

Da redação: Gustavo Bogea

Durante a missão empresarial ao Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), ocorrida nesta terça-feira, 13, liderada pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), o presidente da entidade, Edilson Baldez das Neves, se posicionou em relação à reintegração de posse dos terrenos ocupados irregularmente na Vila Maranhão, na comunidade Cajueiro, ocorrida nessa segunda-feira (12), em São Luís. Na área está em construção o empreendimento Terminal de Uso Privado Porto São Luís.

De acordo com Edilson Baldez, a retirada das casas construídas na área, pela via judicial, foi a alternativa encontrada, visto que as famílias que ocupavam irregularmente os terrenos não atenderam às tentativas de mediação, realizadas pela Secretaria de Direitos Humanos, o Ministério Público e Defensoria Pública.

“Nós mesmos, pela FIEMA, junto com a Defensoria tentamos fazer essa mediação, mas infelizmente esses moradores não quiseram ceder, muitas famílias fizeram acordos, eles não. Então, um empreendimento dessa envergadura, tão importante para o desenvolvimento do nosso Estado, não pode ficar parado em razão de uma invasão do terreno. Por isso a justiça foi procurada. Após todas as tentativas de diálogo falharem, o que se fez ontem, foi o cumprimento de uma determinação judicial”, reiterou.

O presidente da FIEMA ainda ressaltou que, nas tratativas iniciais com as famílias, antes da decisão ser cumprida, houve o compromisso da empresa do Porto São Luís doar novas casas em região próxima à atual, garantir empregos, bem como pagar aluguel social e cestas básicas por um ano, mas nem todas entraram em um acordo, o que acabou resultando na ação de reintegração a favor do empreendimento.

Fechar