Relatório aponta que 95,2% das rodovias estaduais estão regulares, ruins ou péssimas

No geral, incluindo rodovias federais e estaduais, 58,4% (2.733 km) foram consideradas regulares, ruins ou péssimas e 41,6% (1.944 km) com classificação ótima ou boa

Da redação: Gustavo Bogea

Relatório divulgado pela Confederação Nacional de Transportes (CNT) mostra que 95,2% das rodovias estaduais foram consideradas regulares, ruins ou péssimas. Já em relação às rodovias federais que cortam o estado, 42,6% foram consideradas regulares, ruins ou péssimas. Os números constam da Pesquisa CNT de Rodovias 2018.

No geral, incluindo rodovias federais e estaduais, 58,4% (2.733 km) foram consideradas regulares, ruins ou péssimas e 41,6% (1.944 km) com classificação ótima ou boa. Foram avaliados 4.677 km no estado.

Segundo a CNT, o acréscimo do custo operacional devido às condições do pavimento chega a 31,3% no transporte rodoviário, sendo necessários R$ 1,92 bilhão para as ações emergenciais de reconstrução e restauração das vias (trechos com a superfície do pavimento apresentando trinca, remendos, afundamentos, ondulações, buracos ou destruída) e com a implementação de sinalização adequada e para a manutenção dos trechos desgastados, o custo estimado é de R$ 618,46 milhões.

A MA-006, com extensão de 555km foi considerada a pior rodovia estadual, recebendo a classificação de péssima nos itens estado geral, pavimento, sinalização e geometria. Já a BR-226, com extensão de 599km, recebeu a classificação de péssima no estado geral de conservação.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Governo do Maranhão não responderam aos questionamentos feitos pela reportagem do Jornal Pequeno Online.

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