Banco Central limita juro do cheque especial, mas libera bancos para cobrar tarifa

Modalidade de crédito, uma das mais caras do país, com taxa de 305,9% ao ano, terá juro limitado a 8% ao mês.

Fonte: Yvna Sousa/Brasília

O Banco Central anunciou nesta quarta-feira (27) que os juros do cheque especial serão de no máximo 8% ao mês. A medida passa a vigorar em 6 de janeiro de 2020.

A modalidade de crédito é hoje uma das mais caras do país e não tem limite para os juros, ou seja, os bancos têm liberdade para definir a taxa.

Dados divulgados mais cedo pelo BC mostram que a taxa média do cheque especial alcançou 305,9% ao ano em outubro, o que equivale a uma taxa de 12% ao mês.

Com o limite imposto agora, o juro anual será de cerca de 150% ao ano, no máximo, de acordo com o Banco Central.

Em contrapartida ao limite para os juros, o BC anunciou que bancos poderão cobrar uma tarifa para disponibilizar o limite de cheque especial aos clientes, o que não ocorre hoje.

Para limites de crédito de até R$ 500 está vedada a cobrança. Acima desse valor, as instituições poderão cobrar uma tarifa mensal de até 0,25% do valor que exceder R$ 500.

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