Taxistas e motoristas de aplicativos são alvos de assaltos e sequestros relâmpagos

A Polícia Civil informou que trabalha para identificar e desarticular os grupos que têm agido contra as duas categorias

Fonte: Aidê Rocha

Desde o início deste ano, taxistas e motoristas de aplicativos têm sofrido com a insegurança durante o desempenho de suas atividades, na região metropolitana de São Luís. Quase que diariamente, os profissionais das duas categorias são alvos de assaltos e sequestros relâmpagos. Na maioria dos casos, os veículos são utilizados para a prática de outros crimes, para depois serem abandonados.

Somente na última semana de agosto, conforme informações levantadas pelo Jornal Pequeno, foram registradas mais de três ocorrências envolvendo ambas as categorias de profissionais. Em uma delas, um taxista foi abordado por um casal no São Cristóvão; e, durante o trajeto, foi anunciado o assalto e levado o carro. Ele foi deixado na cidade de Raposa, onde também teve seu celular subtraído.

No bairro do Anil, três suspeitos solicitaram uma corrida; e, quando chegaram ao local indicado, o motorista de aplicativo foi surpreendido por homens armados, que roubaram o veículo Sandero, de placa PSZ-7209, e seu aparelho celular. Vale destacar os casos nos quais o motorista é feito de refém, colocado dentro do portamalas, em esconderijos ou até mesmo obrigado a dirigir o veículo, enquanto os suspeitos realizam uma série de assaltos a estabelecimentos comerciais e transeuntes por bairros da cidade.

Depois que terminam, geralmente, abandonam a vítima e o carro em um local deserto. Foi com esse modus operandi que um taxista foi vítima, em São José de Ribamar. Na ocasião, duas mulheres entraram no táxi; e, no destino final, os suspeitos já o aguardavam para o roubo. O motorista foi mantido em cárcere privado e depois liberado. Neste caso, ocorrido na noite de segunda-feira (24), dois dos envolvidos foram presos por policiais militares.

GRUPO ESPECIALIZADO PRESO

Há duas semanas, uma operação da Polícia Militar conseguiu desarticular uma quadrilha especializada em crimes desta natureza, que atuava na Grande Ilha. Durante a ação, quatro pessoas foram presas e um taxista foi libertado do esconderijo em que era mantido refém.

Os policiais conseguiram encontrar o cativeiro em que o taxista estava, localizado no bairro Pirâmide. Um dos integrantes do grupo, conhecido como “Pimenta”, que o vigiava, foi capturado e entregou os demais participantes.

“Essa quadrilha era a maior da região em quantidade de delitos. Por semana, promoviam quatro a cinco delitos, todos eles de grande volume. Eram sequestros de Uber, de taxistas, e também roubos a estabelecimentos comerciais”, explicou o tenente Souza, comandante da 3ª Companhia, do 8º BPM.

PC ATUA PARA DESARTICULAR O delegado Carlos Alessandro, superintendente da Polícia Civil da Capital (SPCC), garantiu que a polícia já trabalha para identificar e desarticular todos os grupos que têm agido em desfavor dos profissionais que exercem a função de taxistas e motoristas de aplicativos.

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