Em andamento, segunda fase do Inquérito sorológico aponta 38% da presença de anticorpos nas amostras

Estado apresentou queda no número de internados pelo novo coronavírus, no mês de outubro, saindo de 266 para 196 pessoas.

Fonte: Redação/Assessoria

A segunda fase do inquérito sorológico realizado pelo Governo do Maranhão coletou 5.100 amostras com 2.232 resultados analisados. Destes, 38% apontam a presença de anticorpos, de acordo com informações do governador Flávio Dino, em coletiva realizada nesta sexta-feira, 30, no Palácio dos Leões”.

“Essa inquérito é relevante para que tenhamos uma ferramenta a mais de análise, de prospecção de cenário e planejamento das ações. Nosso plano para 2021 já está em execução. Estamos nos preparando para o pior cenário, orando e vigiando para que não ocorra, e ao mesmo tempo, nos organizando para eventualidades”, frisou. O inquérito sorológico será concluído na próxima semana.

O governador revelou que o Maranhão apresenta queda no número de internados pelo novo coronavírus, no mês de outubro, saindo de 266 para 196 pessoas; e se mantém entre os 10 do país em estabilidade, no que refere a óbitos por conta da doença. Quanto à vacina, Flávio Dino informou que o Governo do Estado vai adquirir, assim que for anunciada. “Estamos acompanhando o debate sobre a vacina e o esforço do Butantã na produção. Já formalizei ao governo de São Paulo o nosso interesse em adquirir, quando estiver validada. Esta ou outra vacina, de onde vier”, enfatizou.

Na ocasião, Flávio Dino reforçou a ampliação da estrutura da rede de saúde com o pacote de obras em andamento. Entre estas, as Policlínicas de Santa Inês e Açailândia, implantação de 10 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital de Barreirinhas, UTI em Imperatriz, obras nos hospitais de Pedreiras e São Mateus, além da reforma do Hospital Aquiles Lisboa, em São Luís, com expansão de leitos.

Coronavírus

O governador ressaltou o reflexo do panorama internacional para o Brasil e Maranhão. Segundo os dados, a doença se apresenta crescente em países da Europa, que enfrentam a chamada ‘segunda onda’ do coronavírus. Por consequência, retorno de medidas como o lockdown – quando todo o movimento de comércio e serviços são suspensos por tempo determinado. No Brasil, o mapa de letalidade apresentou evolução da doença, crescendo o número de Estados com situação de alerta. Na contramão deste cenário, o Maranhão passou de 126 dias para 133 dias com taxa de contágio abaixo de 1% e na situação de estabilidade.

“São grandes nações do planeta e com as quais o Brasil mantém intensa relação comercial e com grande fluxo de pessoas. Devemos tratar a situação com compromisso e ter a postura que um governante sério precisa assumir. É cedo para afirmar que seja uma nova onda, mas temos que analisar a situação. Na semana passada, tínhamos, no Brasil, um quadro mais favorável de retração do vírus. Essa semana, temos elemento de preocupação e um sinal de que, aquilo que está acontecendo na Europa, venha a ocorrer no Brasil”, explica o governador Flávio Dino.

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