Jornal Pequeno: Uma longa história – Parte I

A Família José Ribamar Bogéa nasceu a 18 de setembro de 1921, na Rua do Coqueiro, Bairro dos Remédios

Fonte: Severino Cadorin

O FUNDADOR

A Família José Ribamar Bogéa nasceu a 18 de setembro de 1921, na Rua do Coqueiro, Bairro dos Remédios (antigo bairro do Curupira), sendo filho de Antônio Alberto Bogéa e de Zenaide dos Reis Bogéa. O pai vivia do comércio. O jovem estudou na Escola São Luís Gonzaga, sendo professora sua tia Zuleide Bogéa, fez o ginásio na escola Zoé Cerveira. O mais aprendeu na escola da vida.

Casou-se com Hilda Marques Bogéa, a 10 de julho de 1956, e teve seis filhos: Lourival, Josilda, José Ribamar (filho), Luís Antônio, Luís Eduardo e Gutemberg. Primeiras atividades Com 12 anos, em 1936, empregou-se pela primeira vez numa tinturaria e lavanderia, pertencente a Zeferino Vieira, situada na Rua do Sol, recebendo o salário de 20 mil réis. Com uma semana de trabalho já sabia lavar terno de casimira e chapéus e com um mês tomava conta da tinturaria, pois sabia fazer tudo e gozava plena confiança do dono.

Na época, a lavagem de um terno custava 5 mil réis e de um chapéu, 10 mil réis. Depois de dois meses, o dono da tinturaria pensou em se transferir para a Paraíba, passando o negócio ao jovem Bogéa. Os planos do sr. Zeferino, por motivos familiares, não deram certo e o jovem
não ficou com a tinturaria. “Se isto tivesse acontecido – comenta Bogéa – eu poderia ser hoje um industrial da lavagem de roupa suja, sem contudo, ser industrial.

No período de 1937 a 39 trabalhou no comércio, com J. Franklin da Costa, na Rua Portugal, Praia Grande. Lembrou essa época o fato de que assinaram na sua carteira 120 mil réis, mas de fato só recebia 80 mil réis porque a firma não tinha condições de pagar mais, mas o salário mínimo era de 120 mil réis, o jeito era dar “um jeitinho”.

 

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