Os perigos de quem tenta resolver as questões do outro

Sabia que quando você toma a frente de uma situação que diz respeito ao outro você pode estar limitando o crescimento daquela pessoa?

Fonte: Patrícia Rabêlo Bogéa de Matos

Sabia que quando você toma a frente de uma situação que diz respeito ao outro você pode estar limitando o crescimento daquela pessoa?

Não adianta passar a resposta na prova para o amigo, fazer a tarefa do seu filho, ou assumir funções que não são suas no trabalho, achando que isso vai ajudar. Este comportamento pode gerar desordens e perdas da função daquele que deveria executar a ação.

Esta situação é muito comum e impede o outro de encontrar os seus próprios caminhos para as possíveis soluções. O ato de ajudar é uma ação natural do ser humano, mas a necessidade em querer ajudar se torna disfuncional quando a ação da ajuda vem antes do movimento natural que o outro necessita fazer.

E o que acontece quando rompemos o casulo antes de formar a borboleta? Ou ela morre, ou nasce com alguma deformidade. Da mesma forma acontece com o ser humano, que toma a frente da situação e tira do outro a sua própria autonomia.

Confiar no processo e desempenho do outro e estar disponível para a ajuda quando for solicitado é um movimento saudável e funcional de compaixão ao próximo. Agora, fazer pelo outro, isso torna uma ajuda disfuncional e que gera desordens.

Não queira ajudar, esteja disponível. Esta é a forma fluida de estar a serviço da vida.

Patrícia Rabêlo Bogéa de Matos
Fisioterapeuta
Esp. Microfisioterapia, Leitura Biológica, Terapia Manual, Terapia Crânio Sacral e Psych-k

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