Maranhão tem propostas tecnicamente aprovadas para receber recursos da Coalizão Leaf

Estado tornou-se elegível após obter êxito na geração de créditos de carbono a partir de estratégias para a redução no desmatamento.

Fonte: Redação/Assessoria

O governo do Estado anunciou que, após obter êxito na geração de créditos de carbono a partir de estratégias para a redução no desmatamento do estado entre 2016 e 2020, o Maranhão foi um dos primeiros estados da Amazônia Legal a se cadastrar no padrão de certificação do ART TREES. Desta forma, torna-se elegível para negociações junto ao mercado voluntário de carbono, por meio do The LEAF Coalition.

Entre 2022 e 2026, o estado tem a meta de redução de emissões líquidas estimada em 16 milhões de toneladas de carbono. Ainda segundo o governo, o Maranhão aplicou, a partir de articulação por meio do Consórcio da Amazônia Legal, manifestação de interesse para o The LEAF Coalition. Trata-se de um fundo público privado que visa aumentar a ambição pela conservação das florestas tropicais através do mercado de carbono e da valorização de ativos ambientais de carbono florestal de alta integridade socioambiental.

O fundo permite, inclusive, captação de pagamento por resultados de redução de emissões contidas na Resolução do Conselho Nacional REDD+.

Foi informado, também, que a alta integridade socioambiental é medida pela ART TREES, certificação internacional que traz critérios elevados para a garantia dos direitos sociais, questões de salvaguardas sociais e ambientais para que a conservação das florestas contribua, também, para o desenvolvimento socioeconômico dessas regiões.

O Maranhão recebeu reconhecimento ART TREES desde o final do ano de 2020, a partir de nota conceitual elaborada em parceria com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), para a certificação de carbono florestal.

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