Turista morre afogado em praia

A vítima estava no mar acompanhada de um parente, que foi resgatado com vida.

Fonte: Redação / Priscilla Aguiar

Um turista morreu afogado nessa sexta-feira, 22, na praia de Cupe, perto de Porto de Galinhas, em Ipojuca, no Grande Recife. A vítima estava no mar acompanhada de um parente, que foi resgatado com vida. Segundo o Corpo de Bombeiros, eles foram arrastados por correntes marítimas e desaparecerem no mar, nas proximidades do Enotel, resort cinco estrelas onde estavam hospedados.

O turista resgatado com vida foi levado pelos bombeiros para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Porto de Galinhas. Os homens entraram no mar após 17h45, momento em que não havia guarda-vidas na praia. Segundo o Executivo municipal, os turistas “não respeitaram a bandeira vermelha”, que alerta para o perigo de entrar no local onde eles foram levados pela correnteza.

Integrantes da mesma família, os turistas seriam de São Paulo e de Minas Gerais, de acordo com as informações repassadas.

De acordo com testemunhas, os homens estavam no mar com dois adolescentes, de 12 e de 13 anos, também parentes, mas eles conseguiram se salvar.

As esposas dos dois estariam no resort com outras pessoas da família. O grupo teria chegado ao hotel em Cupe, no domingo (17).

O salvamar Marcos André Fernandes da Costa, que há 22 anos que trabalha como instrutor de primeiros socorros, explicou que, quando o turista está próximo a uma vala que fica no banco de areia, os salvadores identificam e fazem a prevenção.

“É feita a prevenção diária em vários grupos e várias vezes. Eles não conseguem compreender que, mesmo a água estando abaixo do joelho, estão perto de uma vala. E quando cai na vala a profundidade passa da altura do corpo. Assim, eles são deslocados para o alto mar, no sentido da corrente de retorno”, explicou.

Segundo Marcos André, as vítimas normalmente tentam voltar para a areia por onde entraram no mar, mas não conseguem, porque a corrente é muito forte.

“A maioria dos turistas não consegue entender. Só quando caem mesmo na vala e a gente tem que fazer o resgate, eles entendem o perigo da área. Por isso, que é sinalizada com bandeiras. Os guarda-vidas fazem prevenções e passam quadriciclos e motos aquáticas,” disse.

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