Unidade de Acolhimento Estadual promove oficina de artesanato

A oficina foi ministrada pela artesã Raimunda Silva de Sousa, que ajudou os acolhidos a confeccionar chaveirinhos de bonecas e pesos de portas.

Fonte: Redação

A Unidade de Acolhimento Estadual iniciou nesta quarta-feira, 10, uma oficina artesanal – atividade laborativa-expressiva, para confecção de chaveirinhos de bonecas e bonecas e pesos de portas.

Unidade de Acolhimento Estadual promove oficina de artesanato (Foto: DIvulgação)

A atividade, que ocorreu no período da manhã e tarde, é destinada aos acolhidos da unidade, com o intuito de exercitar a mente e estimular a concentração. A oficina é ministrada pela artesã Raimunda Silva de Sousa, convidada por meio de contato com a família da acolhida Raisa Eça de Queiroz, na pessoa da avó materna, Joanna Bitencourt, presidente da Sociedade Artística e Cultural Beto Bittencourt (SACBB) e responsável pelo projeto Dona Moça – cultivando arte e cultura.

“A oficina laborativa artesanal oferecida na Unidade de Acolhimento Estadual, por meio da ilustre parceria artesã, Sra. Raimunda, tem como finalidade na atividade terapêutica: exercitar o cérebro, trabalhar a concentração, atenção, coordenação motora fina e grossa, tolerância, cooperação, criatividade, assim como empreendedorismo. A ideia, também, é estimular a autonomia financeira e produzir efeitos familiares, transmitindo valores, histórias e conhecimentos ao longo do tempo. Arrisco a dizer de geração a geração”, destacou a terapeuta ocupacional Luanna Sousa Braga.

A artesã da Unidade de Acolhimento, Waldinea Santos Pereira da Silva, ressaltou os benefícios da atividade: “Um dos principais objetivos é a distração, exercitar o cérebro, além de sua forma terapêutica. Os acolhidos da UA ficaram muito envolvidos com a oficina da boneca-chaveiro e peso de porta. Foram despertados os talentos e interesse pela arte manual. Foi enfatizado a precipitação dos produtos e incentivá-los a dar continuidade aos trabalhos como fonte de renda. O artesanato sensibiliza para o belo e eleva a autoestima”, pontou.

Produtos produzidos pelos acolhidos (Foto: Divulgação)

Para Daiane de Oliveira Costa, Enfermeira de formação e coordenadora da Unidade de Acolhimento Estadual, a oficina teve um saldo muito positivo para os acolhidos: “O incentivo à produção artesanal constitui, portanto, uma forma alternativa de incentivo à economia, assegurando a preservação da cultura local, bem como a geração de emprego e renda para nossos acolhidos. Uma grande parte dessas pessoas encontram-se em vulnerabilidade social e/ou familiar, e, infelizmente, ainda há um estigma pela sociedade. Portanto, foi tudo muito válido”, frisou.

Gerenciada pelo Instituto Vida e Saúde (INVISA), a Unidade de Acolhimento Estadual está instalada na Rua dos Acapus, nº 24, quadra 77 – Jardim Renascença I.

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