Acusado de homicídio a facada no Maranhão vai a julgamento 22 anos após o crime

Réu confessou o assassinato após ter a mãe insultada pela vítima, e ainda declarou que, se tivesse outra oportunidade, faria tudo de novo.

Fonte: Com informações da CGJ

Acusado de matar um amigo a facada, no dia 13 de junho de 2000, Gustavo Alves de Paiva vai sentar no banco dos réus nesta quarta-feira, 3, 22 anos após o crime. O homicídio ocorreu no’Bar da Eva’, bairro Conjunto Habitar Brasil, município de São Pedro da Água Branca, distante 698 km de São Luís.

O Termo Judiciário de São Pedro da Água Branca, da Comarca de Itinga, realizará a sessão do Tribunal do Júri, a partir das 9h.

Conforme a denúncia, a vítima, João Cícero Miranda de Oliveira, estava ingerindo bebida alcóolica com o acusado, que praticou o crime “por motivo fútil e mediante ação que impossibilitou a defesa do ofendido”.

Ainda de acordo com a denúncia, durante a bebedeira, a vítima teria passado a proferir xingamentos contra o denunciado, que reagiu com violência, desferindo um golpe de faca no tórax de João Cícero. Logo em seguida, ele fugiu, levando consigo a arma do crime, escondendo-se em uma região de mata conhecida como “matinha”.

Gravemente ferido, João Cícero chegou a ser levado para o Hospital Municipal de São Pedro da Água Branca, mas não resistiu e foi a óbito.

A polícia foi informada dos fatos e passou a diligenciar no intuito de capturar Gustavo, que foi encontrado logo depois e preso em flagrante.

De acordo com a denúncia, o réu confessou o crime aos policiais, e ainda declarou que, se tivesse outra oportunidade, faria tudo de novo. Gustavo disse que desferiu a facada após ter a mãe insultada pela vítima.

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