Esposa de Guilherme de Pádua publica vídeo em que um ator interpreta marido falecido

Na publicação, o ator que “incorpora” Guilherme de Pádua diz que agiu como cúmplice do crime, praticado unicamente por sua ex-esposa, Paulo Thomaz.

Fonte: Redação

A maquiadora Juliana Lacerda Pádua, esposa de Guilherme de Pádua, falecido nesse domíngo, 6, vítima de um infarto fulminante, publicou um vídeo no Instagram nesta segunda-feira, 7, no qual um ator dá voz ao marido dela, e relata sua versão sobre o assassinato da atriz Daniela Perez.

No vídeo, o ator que “incorpora” Guilherme de Pádua diz que agiu como cúmplice do crime, praticado unicamente por sua ex-esposa, Paulo Thomaz, motivada por ciúmes do suposto caso dele com a atriz. Afirma ainda que assumiu a culpa para proteger a ex-mulher, então grávida de 4 meses, e que teria pensado várias vezes em suicídio na cadeia. (Confira abaixo o vídeo na íntegra)

O ex-ator e atual pastor Batista, Guilherme de Pádua, morreu na noite de domingo (6), vítima de um infarto, em Belo Horizonte. A informação foi confirmada em uma live feita pelo pastor Márcio Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha.

“Pouco antes das 22h, recebi o telefonema de uma irmã falando de um dos nossos pastores que acabou de falecer. Pra mim foi um impacto muito grande, porque hoje de manhã eu dirigi o culto e ele estava com a esposa no primeiro banco. Ele praticou aquele crime tão terrível com a Daniela Perez, foi preso, cumpriu a pena e se converteu. Ele tava dentro de casa, caiu e morreu. Acabou de morrer”, relatou o pastor na live.

Nascido em Belo Horizonte (MG), Guilherme de Pádua mudou para o Rio de Janeiro no final dos anos 1980. A mudança foi com o objetivo de tentar uma carreira no meio artístico. Há cinco anos, o ex-ator se tornou pastor da Igreja Batista da Lagoinha, em sua cidade natal.

A atriz e bailarina foi morta por Guilherme e sua então esposa Paula Thomaz em dezembro de 1992. À época, Daniella e Guilherme contracenavam na novela “De corpo e alma”, escrita por Gloria Perez, mãe da atriz.

Daniella e Pádua interpretavam o par romântico formado por Yasmin e Bira. Na noite do dia 28 de dezembro de 1992, Daniela deixou o estúdio Tycoon, no Rio, onde gravara cenas da produção, em seu carro, um modelo Escort, e foi seguida por Pádua e Paula, dentro de um Santana.

Horas mais tarde, Daniella foi encontrada morta num terreno baldio perto da Rua Cândido Portinari, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, com 16 perfurações no peito e no pescoço. Dias depois, legistas diriam que a cena do crime tinha elementos de ritual satânico.

Guilherme de Pádua foi condenado pelo crime a 19 anos e 6 meses de prisão. Mas ele foi solto após seis anos, depois de ter cumprido um terço da pena.

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