Relembre 7 modelos de celulares que deixaram saudade

Diversos modelos mais antigos têm espaço reservado na memória de muitos consumidores, sendo responsáveis por ditar tendências

Fonte: Da redação com TechTudo

O mercado de celulares evoluiu muito nos últimos anos. Já temos aparelhos com tela dobrável e até reconhecimento facial. Ainda assim, diversos modelos mais antigos têm espaço reservado na memória de muitos consumidores, sendo responsáveis por ditar tendências que são continuadas até hoje. Um exemplo disso é o clássico Motorola V3, símbolo de status no passado e que agora inspira o visual do moderno Razr — premiado pelo design.

Relembre abaixo 7 modelos de celulares que marcaram uma época

1. Moto G 1 (Motorola)
Um dos celulares mais marcantes da Motorola é o Moto G 1. E não é para pouco. Lançado em 2013, o produto se tornou sucesso com uma receita aparentemente simples, juntando dois ingredientes pouco vistos juntos na indústria móvel: hardware um pouco mais avançado e preço extremamente competitivo. O processador Qualcomm Snapdragon 400 e 1 GB de memória RAM do modelo não impressionam hoje, mas na época isto era suficiente para rodar com tranquilidade o sistema Android (Google) e até alguns jogos mais avançados, como GTA: Vice City.
Por R$ 649, o consumidor levava para casa um smartphone com tela de 4,5 polegadas que a própria Motorola dizia ser melhor que a do iPhone 5S (até então topo de linha da Apple). O foco no custo-benefício e a proposta de experiência com o Android “puro” deram tão certo que a linha segue firme e forte até hoje, com uma série de evoluções. O sucesso é tamanho que, em 2020, a Motorola bateu a marca de 100 milhões de smartphones da linha Moto G vendidos.

 

Moto G1 é um dos celulares marcantes da Motorola — Foto: Divulgação/Motorola

2. Galaxy Pocket (Samsung)
Um pouco mais de um ano antes do lançamento do Moto G 1, outro icônico celular dominava o público brasileiro: o Galaxy Pocket da Samsung. Amado por uns e odiado por outros, ele foi o primeiro smartphone Android de muita gente. Como sugere o próprio nome “Pocket” (bolso), a ideia era que ele fosse extremamente compacto com sua tela diminuta de 2,8 polegadas.
Até hoje o nome dele é associado a algumas piadas pela baixa potência do pequeno e os famosos travamentos. Isso porque o chip do Galaxy Pocket tinha apenas um núcleo de processamento que trabalhava a 832 MHz de frequência. Junto a isso, tinha-se a memória interna de 3 GB. Era o suficiente para executar o WhatsApp e navegadores, mas nada muito além disso.

3. iPhone 4 (Apple)
Lançado em 2010, o iPhone 4 foi um passo importante para a Apple. O dispositivo foi sucesso absoluto e colecionou elogios na imprensa internacional. Nenhum aparelho de telefonia celular foi mais vendido do que o iPhone 4 no ano de 2011. O dispositivo tinha uma tela de 3,5 polegadas e por dentro rodava o falecido processador ARM Apple A4. A memória RAM de 512 MB e o armazenamento máximo de 32 GB colocavam o lançamento como sendo duas vezes mais rápido que a geração anterior — o iPhone 3GS.
As novidades oferecidas pelo modelo tinham custo alto. Mesmo com o preço inicial de R$ 1.799 (ou R$ 3.730, corrigidos pela inflação), o lançamento do iPhone 4 no Brasil formou longas filas em diversas lojas. Os consumidores levaram para casa um celular com câmera traseira de 5 MP e frontal de 0,3 MP. O conjunto modesto foi responsável por alimentar o aplicativo do Instagram, que na época só operava em dispositivos iOS.

4. Nexus 4 (Google)
O Google Nexus 4 foi um divisor de águas para a linha de smartphones da companhia. Lançado em 2012 em parceria com a marca LG, o dispositivo tinha hardware equilibrado. A linha Nexus nasceu com uma proposta muito clara: oferecer aos usuários uma experiência pura do ecossistema Android. Com isto, atualizações de segurança e de sistema desembarcam mais rápido por aqui.
O design do Nexus 4 ficou marcado na memória de muitas pessoas, principalmente por conta do efeito da traseira. Os “quadradinhos brilhantes” apareciam a depender do ângulo de incidência de luz. O celular angariou elogios pela boa construção, já que era revestido em vidro na traseira e na parte frontal — característica pouco vista na época.

5. Lumia 1020 (Nokia)
O Lumia 1020 foi o lançamento da antiga Nokia ainda em 2013. O smartphone fazia parte do portfólio de produtos equipados com Windows Phone, o sistema operacional móvel da Microsoft que foi descontinuado. O que chamava a atenção no Lumia 1020 era a poderosa câmera traseira de 41 MP que embarcava a tecnologia de lentes Carl Zeiss com sistema óptico de seis lentes. A Nokia aumentou o tamanho físico do sensor. No design, isto gerou uma saliência na traseira do produto. Em compensação, o resultado das fotos era exemplar mesmo em situações noturnas com baixa luz. Além disso, o smartphone contava com o Nokia Pro Camera, que possibilitava que o usuário realizasse ajustes finos e mais profissionais (como alteração no ISO, balanço de branco e exposição).

Lumia 1020 é usado como microscópio no sequenciamento de DNA – Tecnoblog

6. Motorola V3
O Motorola V3 é um dos celulares mais populares da era “pré-smartphone” e foi sonho de consumo de muitos no Brasil e no mundo. O aparelho em formato Flip Phone foi lançado em 2004 e, ao longo dos anos, acumulou a marca de 130 milhões de unidades vendidas em todo o mundo. O sucesso foi tamanho que, até o ano de 2008, o V3 foi o modelo mais vendido nos Estados Unidos. O detalhe mais marcante do V3 era o design sofisticado que se destacava diante dos tradicionais tijolões que marcaram os anos 2000. Com isto, o dispositivo também virou uma espécie de artigo de luxo, além de símbolo de moda e status em vários grupos sociais. Para reviver a nostalgia gerada pelo icônico celular, a Motorola lançou, em 2019, o Razr — com design premiado inspirado no V3. O smartphone foi o primeiro aparelho da marca com tela dobrável.

Motorola V3 era disponibilizado em várias cores — Foto: Divulgação/Motorola

 

7. LG Chocolate
O LG Chocolate é mais um importante celular da era “pré-smartphone”. Lançado em 2006, o produto tinha como foco oferecer um visual diferente, com botões multimídia e teclado numérico deslizante. A tela não era touchscreen, mas o painel com os principais botões era sensível ao toque — algo muito moderno para a época. O modelo ainda contou com uma câmera de 1,3 MP com flash de LED. O conjunto era completado por uma memória interna de 150 MB, para salvar músicas e fotos. A ideia também era de que os usuários usassem o aparelho como um reprodutor MP3. O LG Chocolate ficou bastante popular e a marca teve de lançar outras versões mais modernas nos anos seguintes — foi o caso do LG BL40 New Chocolate.

LG Chocolate, de 2006, tinha câmera com gravação de vídeo — Foto: Divulgação/LG

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