Manifestação dos professores bloqueia trânsito em frente à Assembleia Legislativa

Os profissionais da educação cobram apoio dos deputados estaduais para uma negociação junto ao Governo do Estado

Fonte: Redação

Uma manifestação dos professores da rede estadual de ensino, na manhã desta terça-feira, 28, em frente à Assembleia Legislativa do Maranhão, bloqueou o trânsito no sentido Cohafuma-Centro, na Avenidada Jerônimo de Albuquerque, em São Luís.

Os profissionais da educação cobram apoio dos deputados estaduais para ajudar na negociação junto ao Governo do Estado, no sentido de terem suas reivindicações atendidas e, desta forma, ser encerrada a greve.

A categoria exige reajuste de 14,95%, enquanto o governo ofereceu 11%, dividido em duas parcelas, retroativa a janeiro, e outra valendo a partir de julho.

A manifestação causou um grande engarrafamento na Jerônimo de Albuquerque. Segundo os professores, eles foram impedidos de adentrarem às dependências da Assembleia, e por isso decidiram ocupar completamente a via.

Até o momento, a direção da Assembleia Legislativa nem o Govero do Estado se posicionaram sobre a manifestação desta manhã.

Ministério Público diz que reajuste proposto pelo governo está no limite orçamentário

O Ministério Público estadual, após análise minuciosa, emitiu parecer técnico concluindo que o reajuste de 11% proposto pelo governo do Maranhão aos professores da rede estadual de ensino está no limite orçamentário.

A informação foi dada pelo governador Carlos Brandão, na manhã dessa segunda-feira, 27, por meio de suas redes sociais.

“O Ministério Público emitiu parecer técnico reconhecendo os esforços do nosso governo para valorizar os professores da rede estadual de ensino. Após análise minuciosa, a conclusão foi de que o reajuste de 11% proposto está no limite orçamentário”, postou Brandão.

“Logo, o parecer também reforça o nosso compromisso com a responsabilidade fiscal. Desde antes da greve, estivemos abertos ao diálogo e dispostos a valorizar essa essencial categoria para a nossa educação. Mas precisamos governar com isonomia, sem comprometer as contas públicas”, concluiu o governador.

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