Policiais civis fazem protesto no Maranhão por reajuste de salários

Em São Luís, a categoria se concentrou em frente ao prédio da antiga Rffsa, na Avenida Beira-Mar.

Fonte: Luciene Vieira

Policiais civis fizeram protesto na manhã dessa sexta-feira (7), na Avenida Beira-Mar, em São Luís. De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol), a manifestação é motivada pela falta de reajuste salarial nos últimos oito anos.

Em protesto, na Avenida Beira-Mar, policiais civis cobram reajuste salarial para a categoria (Francisco Silva)

O presidente da Sinpol, Manoel Alcinê, afirmou que o ato realizado buscou chamar a atenção da sociedade e do Governo. “Nossa insatisfação é o resultado da política praticada pelo ex-governador Flávio Dino, nos últimos oito anos, responsável pelo sucateamento da polícia judiciária, no Maranhão”, disse Manoel Alcinê.

Segundo o Sinpol, a categoria apresentou uma proposta de reestruturação ao governo do Estado, em janeiro de 2023, buscando melhorias nas condições de remuneração. Conforme a Polícia Civil, a falta de efetivo também é uma preocupação.

De acordo com o sindicato, atualmente, os policiais civis do Maranhão fazem até mais do que as suas atribuições, devido ao baixo número de profissionais, o qual o sindicato classifica como o pior efetivo do Brasil.

Ainda conforme o sindicato, o número de policiais civis atualmente no Maranhão é menor do que em 2014 e evidencia grave crise na Segurança Pública do estado.

OUTRO LADO

Em nota, o governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Gestão, Patrimônio e Assistência dos Servidores (Segep), informou que está levantando informações e realizando estudos técnicos das carreiras dos servidores públicos do Maranhão, inclusive da Polícia Civil, que envolvem o quadro efetivo e a reestruturação da carreira.

A Segep comunicou, ainda, que tem investido na valorização da carreira de policiais civis, inclusive com a nomeação, na última semana, de 34 servidores para Polícia Civil, entre delegados, investigadores e escrivães, e implementação da gratificação da Jornada Operacional Extraordinária (JOE), inclusive em quantitativo diferenciado para o período das festividades juninas.

A Secretaria reforçou, por fim, que busca tanto garantir a equidade e valorização das carreiras, quanto respeitar os limites orçamentários e as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal.

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