Atraso na conclusão de obra em avenida do Jardim Turu tira o sossego dos moradores

A Sinfra informou que os serviços estão na fase final e que serão concluídos após o período chuvoso.

Fonte: Luciene Vieira

A Avenida 1, do bairro Jardim Turu, em São José de Ribamar, mais parece uma pista de rali. Sem asfalto e cheia de lama, o local virou um transtorno para moradores da região. Não pode chover que a situação se transforma em um caos ainda maior; mal se consegue passar a pé. E os carros ficam todos sujos, quando não atolam.

A obra de drenagem e pavimentação nesta via promete deixar o endereço de cara nova. Porém, os serviços têm causado problemas, e mesmo que o governo do Estado tenha agido com algumas medidas paliativas, os moradores da Avenida 1 não veem a hora de tudo ficar pronto.

A obra de pavimentação, drenagem e urbanização no bairro Jardim Turu está orçada em R$ 591.493,98. Ela é tocada pela empresa Top Construção e Pavimentação Ltda. O prazo de execução seria de 60 dias, a partir do seu início.

De acordo com os moradores Angélica Ferreira Barros, que está há dez anos neste endereço; Jokelene Vieira, há seis meses; Adriano Bezerra, apenas duas semanas, as atividades foram iniciadas em julho de 2019. Na primeira fase, foram colocados os tubos de drenagem, tendo sido eles encobertos por carradas de areia. Mas, segundo Angélica Barros, não houve a compactação do solo, e, a primeira chuva que caiu na via, ainda em 2019, foi o suficiente para que todo o trabalho já feito começasse a desandar.

Em uma das extremidades da obra, há uma placa com a informação de que no trecho é permitido, temporariamente, apenas o trânsito de veículos dos próprios moradores e visitantes. “Se chove, ficamos atolados na lama; se faz sol, é uma poeirada que não tem faxina que dê jeito”, reclamou Angélica. “Meu carro atolou na porta da minha casa, na semana passada”, contou Adriano. “Ficamos com o carro dormindo na rua por vários dias, pois não tinha como entrar, devido à buraqueira na porta de casa”, disse Jokelene. Segundo os moradores, foram construídas caixas de galerias pluviais, mas elas estão vedadas de tal forma que, quando chove, a água da chuva não escoa, e a via vira um rio. “As chuvas têm destruído, inclusive, estas caixas, cai um tijolo ali, um pedaço de concreto acolá…”, complementaram as moradoras Angélica e Jokelene.

MEDIDAS PALIATIVAS – Por conta dos transtornos, a empreiteira tem colocado pedras nos buracos e sacos de areia em frente às garagens das casas, na Avenida 1. Mas, a população clama por mais agilidade aos agentes que estiverem trabalhando no local, e ao governo. “Todo dia há alguém aqui fazendo algo, nem que sejam as medidas paliativas, mas sonhamos com o dia que obra fique pronta”, concluiu Angélica.

OUTRO LADO – Em nota, a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) informou que “a obra encontra-se em fase de conclusão e a última parte do trabalho de drenagem será concluída após o período de chuvas”. A Sinfra reforçou ainda que está trabalhando para garantir o tráfego na Avenida 1.

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