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Esgoto e buracos causam transtornos no Renascença, em São Luís

A falta de infraestrutura em diversas ruas do bairro é a principal queixa.

Fonte: Aidê Rocha

Acaba um ano, começa o outro e nada muda. A frase é quase que uma unanimidade entre os moradores do bairro do Renascença, em São Luís. A falta de infraestrutura em diversas ruas do bairro é a principal queixa. Segundo eles, os problemas são antigos e de conhecimento da Prefeitura.

A equipe do Jornal Pequeno esteve nessa semana no bairro e viu de perto a situação de algumas vias. Na Rua dos Ipês com a Rua Timbós, o trecho onde é feito o retorno de acesso para a Lagoa da Jansen, por exemplo, já está bastante destruído pelos buracos. Com o aumento das chuvas, o local fica ainda mais perigoso tanto para o pedestre quanto para quem passa de carro.

“Não é a primeira vez que passamos por isso aqui. É sempre com esses buracos. As ruas do bairro estão a maioria nesse estado caótico. É triste”, disse Ana Melo, que reside na Rua dos Ipês e precisa enfrentar todos os dias a buraqueira para entrar e sair de casa.

O mesmo afirma viver o contador Joaquim Filho. De acordo com ele, o bairro sofre pela falta de cuidado e de zelo por parte da gestão pública. “Infelizmente, a tendência tem sido só piorar. Reclamamos, mas não tem adiantado nada. Chegou a época chuvosa e agora mesmo é que não irão arrumar”, lamentou.

Com um fluxo intenso de veículos, a via é cenário constante de vários carros com pneus furados, conforme os moradores. Inclusive, enquanto esteve no local, a equipe do JP flagrou diversos carros caindo nos buracos que estavam cobertos pela água da chuva e viram vilões dos motoristas.

MAIS RECLAMAÇÕES

Além de todo transtorno causado pelos buracos, o bairro também sofre com o vazamento de esgoto nas ruas. Assim como na infraestrutura, o problema não é de agora.

Também na Rua dos Ipês, o mau cheiro é intenso e prejudica todos que trafegam na região. A água do esgoto jorra intensamente. “O cheiro ruim invade os apartamentos e não temos o que fazer. Como incomoda, somos obrigados a fechar as janelas. Nesse período é ainda pior”, explicou Lia Veras, moradora de um condomínio situado na localidade.

Em nota, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) informou apenas que a intervenção para correção do problema já consta na programação do órgão.

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