Vereador mantém greve de fome em frente à Prefeitura de São Luís

O vereador afirmou que manterá o protesto por tempo indeterminado.

Fonte: Redação

O vereador Professor Sá Marques (Podemos) confirmou, no início da tarde deste sábado (8), que manterá por tempo indeterminado a greve de fome, em frente à sede da Prefeitura de São Luís, na Avenida Pedro II. “Esta nossa greve de fome é pra valer. Não estamos blefando nem fazendo uma mera bravata política, mas sim, buscando fazer cumprir e valer o respeito ao Legislativo e a seus representantes perante o Executivo Municipal”, afirmou.

Sá Marques iniciou a greve de fome às 6 horas da manhã de quinta-feira (6). Ele instalou, em posição estratégica, uma tenda e uma barraca no calçadão da Pedro II, em frente à Prefeitura e em frente à sede do Tribunal de Justiça do Estado. Ao explicar os motivos da greve de fome, o vereador alega que as obras de asfaltamento na cidade não estão obedecendo critérios definidos e planejados democraticamente, mas sim, servindo apenas como “moeda de troca para alimentar a sanha política de aliados espúrios, visando apenas as eleições de outubro.”

Sá Marques garante que, desde quinta-feira, não almoça nem janta. Está apenas consumindo água natural, sucos de frutas e água de coco. Ele reafirma suas críticas à gestão e a auxiliares do prefeito Edivaldo Holanda Júnior. “O secretário de Obras, Antônio Araújo, disse a uma equipe de reportagem de TV que se eu quisesse asfalto que eu morresse. Portanto, estou aqui em frente à Prefeitura de São Luís, mesmo sabendo que estou me tratando de um câncer e que isso pode afetar e debilitar ainda mais minha saúde”, declarou o vereador.

Sá marques reafirmou que só encerra o ato de protesto quando for atendido pelo prefeito Edivaldo Holanda Junior e ter atendido seus pleitos perante as demandas da população da capital que são destinadas a seu gabinete no quesito obras e serviços. Desde o início da greve de fome, Sá Marques já recebeu a visita de diversos vereadores, e vem ganhando manifestações de solidariedade de profissionais do Magistério, de dirigentes de entidades comunitárias e de líderes de movimentos da sociedade civil.

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