Óleo de navio encalhado no Maranhão começou a ser retirado

Todo o processo de transferência pode levar até 48 horas

Fonte: Luciene Santos

Na tarde dessa quarta-feira (11), por volta das 14h10, começou a ser feita a retirada do óleo combustível e diesel do navio Stellar Banner, que está encalhado desde o dia 24 de fevereiro, a 100 quilômetros da costa do Maranhão.

Processo de retirada do óleo do Stellar Banner foi iniciado na tarde dessa quarta-feira (Foto: Divulgação)

Conforme apurado pelo Jornal Pequeno, a Ocean Pact – empresa dedicada às atividades de proteção e monitoramento ambiental costeiro e marinho, contratada pela Vale, foi quem fez os testes com o mangote, tipo de mangueira utilizada para transferir o óleo de uma embarcação para outra.

O material retirado do Stellar Banner está sendo depositado no navio ALP Defender, que chegou na manhã de terça-feira (10), em São Luís. Por volta das 7h36 de terça-feira, a Marinha inspecionou a ALP Defender. E, aproximadamente, às 21h40 o navio seguiu para o local onde o Stellar Banner está encalhado. Todo o processo de transferência pode levar até 48 horas.

Navio ALP Defender. (Foto: Reprodução)

OPERAÇÃO DE DESTANQUEIO

Conforme nota divulgada pela Marinha do Brasil (MB), o método para a remoção do óleo combustível do navio Stellar Banner consiste em uma operação de abastecimento reverso com o auxílio de uma embarcação receptora. Após reunião de segurança entre as equipes envolvidas e todos os equipamentos prontos, a embarcação receptora iniciou o procedimento de aproximação e passagem de todo o dispositivo.

Ainda segundo a nota, antes de começar a operação, foram realizados, com sucesso, testes nos mangotes e sistema de transferência. Existem kits de contenção de vazamentos disponíveis nos locais de conexão das mangueiras no navio e na embarcação receptora para mitigar o risco de poluição ambiental.

PESSOAL E MEIOS EMPREGADOS

A Marinha informou que, no momento, estão sendo empregados 255 militares da MB, além dos seguintes meios: navio de apoio oceânico “Iguatemi”; navio hidroceanográfico “Garnier Sampaio”; um helicóptero UH-15; e quatro embarcações da Capitania dos Portos do Maranhão.

Além disso, atuam no local do encalhe: seis rebocadores (sendo três dotados com materiais para combate à poluição por óleo); um drone com câmera térmica; quatro embarcações de suporte às atividades de contingência de derramamento de óleo (OSRV e OSV) e uma embarcação PSV.

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