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Pesquisa da UFG conclui que azeite de oliva diminui perda óssea em pacientes obesos e previne osteoporose

Estudo acompanhou 111 adultos com obesidade grave por três meses.

Fonte: Por Guilherme Rodrigues, TV Anhanguera

Uma pesquisa da faculdade de medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG) constatou vantagens do azeite de oliva extra virgem ao comprovar que o uso, aliado a uma dieta tradicional brasileira, minimizou ou estabilizou perda de massa óssea em adultos obesos. O estudo acompanhou 111 adultos com obesidade grave por três meses.

Os pacientes foram divididos em três grupos. O primeiro recebeu 52 ml de azeite de oliva extra virgem por dia. O segundo recebeu apenas a dieta tradicional brasileira e o terceiro grupo recebeu 52 ml de azeite por dia aliado à dieta tradicional brasileira.

Aqueles que deveriam utilizar o azeite também foram orientados a usar dois sachês no almoço e dois no jantar, o que totalizou 52 ml por dia. Essa quantidade equivale a três colheres e meia de sopa por dia.

Após as intervenções percebeu-se que a densidade mineral óssea da coluna e quadril foram maiores no grupo que recebeu a dieta brasileira aliada com o azeite de oliva extra virgem.

A pesquisa foi coordenada pela professora Erika Aparecida Silveira com mestrandos e doutorandos do programa de pós-graduação em Ciências da Saúde da faculdade de medicina da UFG. As análises sobre o efeito na massa óssea foram desenvolvidas durante o doutorado da pesquisadora Camila Kellen de Souza Cardoso, professora da PUC Goiás.

“Esse é um resultado expressivo para apenas 3 meses de intervenção nutricional”, afirmou a professora Erika Silveira.

De acordo com o estudo, a perda de massa óssea pode levar a osteopenia ou osteroporose, problemas comuns em pessoas acima de 50 anos, mas que também atinge pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 35 kg/m².

A osteopenia e osteoporose aumentam o risco de fraturas e também de incapacidade física causada por problemas osteoarticulares. Essas doenças também afetam idosos, sendo que a osteoporose acomete mais de 200 milhões de pessoas no mundo. A pesquisa foi publicada em uma revista científica internacional.

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