Saiba como é feito o monitoramento dos casos suspeitos do novo coronavírus em Imperatriz

Divisão de Vigilância Epidemiológica notifica e investiga casos de agravos à saúde

Fonte: Secom / Prefeitura de Imperatriz

Dentre os 18 programas desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Saúde, Semus, por meio da Divisão de Vigilância em Saúde, um deles é a Vigilância Epidemiológica que tem por atribuição investigar e encerrar casos de notificação compulsória de agravos à saúde. Nos últimos dias, essa divisão vem dedicando maior atenção aos casos suspeitos do novo coronavírus e por isso criou um núcleo exclusivo para fazer o monitoramento.

“Nós temos 57 agravos e, dentre esses Meningite, Tétano Acidental, Influenza, H1N1 e agora o novo coronavírus. Todos são exemplos de doenças de notificação compulsória, e significa que no momento em que é descoberto um caso automaticamente e imediatamente é preciso notificar e informar ao Ministério da Saúde, por meio do Sinan”, explica a coordenadora da Vigilância em Saúde, Giselly Vieira.

O Núcleo de Combate ao novo coronavírus do Município de Imperatriz foi criado recentemente, após capacitações com servidores da Vigilância Epidemiológica.

Giselly Vieira detalha que a equipe trabalha em horário comercial, com revezamento apenas no período do almoço, mas a divisão fica aberta das 7h às 17h. O monitoramento é realizado nos casos suspeitos de Covid-19 se dá por meio de telefone ou visita às residências. Semanalmente, o grupo envia amostras coletadas de casos suspeitos de Covid-19 para o Laboratório Central em São Luís – LACEN-MA, que envia para o Instituto Evandro Chagas em Belém, e aguarda o resultado que demora até 15 dias.

A polêmica nas redes sociais sobre o caso de um paciente de São Paulo que descobriu o resultado positivo para o novo coronavírus quando já estava em Imperatriz, levantou o questionamento sobre como fazer para que os pacientes evitem desobedecer a quarentena. Perguntado sobre isso em entrevista, o secretário municipal de saúde, Alair Firmiano assegurou que a Vigilância em Saúde faz o monitoramento de todos casos.

Perguntada pela reportagem se a equipe tem poder de acionar a polícia para cumprimento da ordem de quarentena, Giselly disse o seguinte: “Nós podemos sim acionar a polícia para nos auxiliar na contenção das pessoas que estão descumprindo as regras de isolamento domiciliar”.

Os profissionais do Núcleo de Combate ao novo coronavírus seguem uma planilha de acompanhamento dos casos suspeitos até que se finde os 14 dias de isolamento domiciliar.
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