A Avenida Jerônimo de Albuquerque recebe investimentos na ampliação e melhoria de sua malha viária. Capitalizadas por recursos do governo do Estado, por meio da Agência Metropolitana (Agem), as obras, já em andamento, deverão ficar prontas, progressivamente, até outubro deste ano.
De acordo com o presidente da Agem, Lívio Corrêa, o foco é aumentar a mobilidade urbana em uma região que já sofre engarrafamentos diários. A ampliação compreende do trecho que vai do Makro, passando pelo condomínio Ipem-Angelim, até as proximidades da entrada do bairro Bequimão; um total de 1.060 metros, conforme Lívio Corrêa.
A obra toda é dividida em três etapas. Lívio informou que, atualmente, é feita a drenagem de uma das laterais da avenida, cujo objetivo é preparar a pista para o período chuvoso. “Isto significa nova saída para volumes grandes de água das chuvas, durante o inverno”, disse Lívio.
Paralelo a isso, ocorre a segunda etapa da ampliação, que trata do alargamento de cinco metros da Jerônimo de Albuquerque. Trata-se de duas frentes de serviço. Uma é a construção de um muro de arrimo, no trecho que abrange o condomínio Ipem-Angelim, e a outra é a execução da drenagem profunda com a construção de um bueiro duplo.
As próximas etapas, segundo o presidente da Agem, serão a continuação da drenagem em todo o trecho, e, posterior a isso, a terraplanagem e pavimentação. A terceira etapa, segundo Lívio, será a retirada da rotatória da entre Cohab e Turu.
“Temos o prazo de oito meses para concluirmos as duas primeiras etapas. E logo em seguida retiraremos a rotatória. Mas, mesmo com a pandemia de coronavírus, e mesmo adotando as medidas de prevenção – incluindo os trabalhos administrativos da Agem que estão sendo feitos de forma remota, o cronograma da obra não foi afetado, pois há operários da construção civil diariamente na região”, informou o presidente da Agência Metropolitana.
A primeira etapa de ampliação da Avenida Jerônimo de Albuquerque custou ao Tesouro Estadual mais de R$ 1 milhão. A segunda, cerca de R$ 4 milhões. Sobre o panorama antes e depois das atividades, Lívio Corrêa informou que a avenida é reconhecida por seus longos e estressantes engarrafamentos, e que isso será mudado com a obra.
“Não há fluidez no trânsito. A partir do momento que nós concluirmos os serviços este problema deixará de existir”, informou Lívio, a complementar que a primeira etapa do projeto já liberou o trânsito no local e a segunda etapa é executada desde janeiro, e será concluída em oito meses. Toda obra deve ficar pronta até outubro.
Segundo Lívio, a remoção da rotatória e a requalificação do trânsito no local serão feitos dentro do prazo de três meses. A construtora Constec é a responsável pelos serviços. De acordo com o proprietário da empreiteira, José Sales, medidas de prevenção contra o coronavírus estão sendo tomadas. “Todos os dias há uma conversa com os 23 trabalhadores desta obra, sobre como é feita a prevenção. Temos trabalhado com duas equipes, uma separada da outra. Há a utilização de álcool em gel e é recomendado que lavem as mãos sempre”, informou Sales