Viver tendo a real experiência de que o futuro é incerto nem sempre é uma tarefa fácil.
No dia a dia, tentamos controlar nossos pensamentos, controlar os outros para agir da forma que acreditamos ser certo, controlar as nossas emoções e nos limitamos à crença de que expor nossa vulnerabilidade é fragilidade.
Controlamos nossos pais, filhos, amigos, bens, sentimentos…
O medo de soltar as incertezas nos leva a um grande e profundo aprisionamento.
Acreditamos que podemos controlar algo ou alguém.
O coronavírus chegou de forma avassaladora não só nos grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. Ele também chegou com grande força nos campos mais sutis, no oceano ilimitado das possibilidades.
Ele nos trouxe a real percepção do valor da incerteza, da importância de vivermos o aqui e o agora.
Quanto tempo nos afastamos do nosso habitat natural, da nossa natureza interior, do único lugar que verdadeiramente existe – O AGORA.
Como negligenciar este fato que não é apenas um cenário: é a vida tão como ela é. Este tempo presente.
Ousamos negligenciar nossa essência, aquilo que veio ao mundo por meio de nós, que está além de nós: o nosso verdadeiro SER.
Nossa essência, por ser tão silenciosa, não conseguimos mais parar e ouvi-la.
Esvaziar para ouvir também não parece mais uma tarefa fácil nesse universo de tantas ‘certezas’, sublimando a nossa verdade.
Com tantos ruídos, nem nos damos conta de que é só no nada que encontramos o tudo.
0.0001% é matéria no universo que 99,999% é espírito.
E como já dizia Deepack Chopra, “reconhecer-se como uma gota de luz no mar do ser é algo que acontecerá mais cedo ou mais tarde”.
Patricia Rabelo Bogéa de Matos
Fisioterapeuta
Esp. Microfisioterapia, Leitura Biológica, Terapia Manual, Terapia Cranio Sacral e Psych-k
Atendimento Online: (98) 98105-1414