O Serviço Social da Indústria (Sesi), órgão vinculado ao Sistema Federação das Indústrias (Fiema), está colocando em sua plataforma educativa on-line – https://sesieducacao.com.br/brasil/home.php – mais de 17 mil objetos digitais de aprendizagem para que estudantes, educadores, pais e a população em geral. O objetivo é contribuir para um melhor aproveitamento do isolamento social aprimorando seus conhecimentos de forma divertida, com jogos, vídeos, infográficos e desafios.
Os conteúdos são gratuitos e voltados a estudantes da Educação Básica, do infantil ao ensino médio, e envolvem áreas de aprendizado como matemática, ciências, geografia, português e história. “São atividades que prometem distração com aprendizado neste período de reclusão social”, explica o gerente-executivo de educação do SESI, Sérgio Gotti.
Ele destaca que a novidade pode ajudar a complementar o processo de educação em casa, já que muitas escolas do Brasil estão aderindo a prática de atividades à distância. “São objetos educacionais digitais que propiciam situações de aprendizagem mais interativas e lúdicas para serem realizadas em casa, no computador ou smartphone”, explica Gotti.
Além disso, o site conta com objetos educacionais que podem auxiliar os professores na busca de atividades que seus alunos possam fazer de casa, como forma de complementar o conteúdo trabalhado remotamente. “Queremos ajudar educadores e estudantes neste momento tão complicado. Acreditamos que a educação é a saída que vai ajudar nosso país a retomar o crescimento após essa crise”, destaca.
Dentre os objetos de aprendizagens digitais disponibilizados, há conteúdos adaptados para atender estudantes com necessidades especiais de visão e de audição.
Jogos para aprender brincando –
Entre os milhares de recursos educacionais disponíveis, a aba de jogos reúne mais de cem opções de todas as áreas de conhecimento e para estudantes de todas as idades. Para os anos iniciais, são vários opções no formato “ligue os pontos”, brincadeiras de colorir, jogos on-line para aprender ordens de grandeza (crescente e decrescente), regiões do Brasil e pontos cardeais.
Na parte de matemática, o destaque são os joguinhos de raciocínio lógico com dados, nos quais, ao observar o desenho de um dado aberto, o estudante precisa acertar como ele ficaria montado em cubo.
Na área de Ciências, os estudantes precisam arrastar com o mouse a resposta correta sobre as mudanças no estado físico da água, como forma de aprender sobre o ciclo hidrológico, analisando suas implicações na agricultura, no clima, na geração de energia elétrica, no provimento de água potável e no equilíbrio dos ecossistemas regionais ou locais.
Há ainda o jogo do Esqueleto Humano, no qual os pequenos precisam mostrar no desenho onde ficam as partes que formam o nosso corpo, como coluna vertebral, crânio etc.
Ensino médio – Para estudantes do ensino médio também são muitas opções em todas áreas, com conteúdo também relacionado ao Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Jogos que estimulam o raciocínio lógico e o empreendedorismo são alguns dos desafios que os visitantes vão encontrar.
Além dos jogos, a plataforma conta com infográficos, marcos geográficos e até com um planetário virtual, no qual o estudante pode navegar, ver fotos e obter mais informações sobre cada planeta.
Na aba “Objetos de aprendizagem”, estudantes e professores tem acesso a testes e simuladores para checar seus conhecimentos. Um deles explica de forma lúdica a diferença entre ‘mas e mais’ :
Também na aba de simuladores, é possível montar um átomo, por meio do software Monte seu átomo, para o usuário aprender mais sobre a teoria atômica.
Mão na massa – Na mesma plataforma haverá ainda uma área totalmente voltada ao aprendizado mão na massa, também conhecido como cultura maker, com atividades que estão inseridas no programa ACESSE (Arte Contemporânea e Educação em Sinergia no SESI). No espaço virtual, pais e jovens podem acessar tutoriais que ensinam a montar objetos com materiais fáceis de encontrar.
“Estamos disponibilizando esses tutoriais para construção de protótipos para fazer em casa com materiais baratos, recicláveis e de fácil acesso. A ideia é incentivar o pensamento maker, design thinking e movimento STEAM (acrônimo par ciências, tecnologia, engenharia, arte, e matemática)”, explica Sérgio Gotti.