Governo destina leitos do HTO e Hospital Dr. Carlos Macieira para reforçar atendimento a casos de Covid-19

Todas as medidas adotadas buscam evitar o colapso na rede pública de saúde.

Fonte: Redação/Assessoria

Com o número crescente de casos confirmados do novo coronavírus no Maranhão, o Governo do Estado segue trabalhando para ampliar a capacidade de atendimento da rede estadual de saúde. Na capital, o poder público estadual destinou o Hospital de Traumatologia e Ortopedia (HTO) e a retaguarda do Hospital Dr. Carlos Macieira (HCM) para receber pacientes com diagnóstico de Covid-19.

De acordo com o gestor da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Carlos Lula, todas as medidas adotadas buscam evitar o colapso na rede pública de saúde. “Saímos de 252 leitos para 749 exclusivos na assistência aos pacientes com Covid-19, distribuídos por 20 cidades do Maranhão. Estamos ampliando ao máximo a nossa capacidade de atendimento, mas os maranhenses precisam seguir as medidas de prevenção para evitar o aumento descontrolado e simultâneo de pessoas doentes ”, disse.

Neste momento, a gestão estadual destina as seguintes unidades com leitos para casos de Covid-19, na capital: Hospital Dr. Carlos Macieira, Hospital de Cuidados Intensivos, Hospital Dr. Genésio Rêgo, Hospital da Vila Luizão, Maternidade de Alta Complexidade, Hospital de Traumatologia e Ortopedia, leitos de retaguarda do HCM localizados no Hospital Nina Rodrigues, além do Hospital Real. São 500 leitos, entre UTI e enfermaria, quantitativo que tende a aumentar nos próximos dias com a conclusão das várias obras em andamento.

Estes hospitais recebem pacientes com diagnóstico de Covid-19 transferidos das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Araçagi, Cidade Operária, Vinhais ou Bacanga. A UPA do Parque Vitória, Hospital da Vila Luizão, Hospital de Câncer do Maranhão e Hospital Aquiles Lisboa seguem com o atendimento da demanda regular.

Mesmo diante de toda a logística já implementada, a gestão da saúde observa com preocupação o comportamento social durante a pandemia. “Ainda que a gente aperte as regras de conduta, com decretos e medidas provisórias, de pouco vai adiantar se não houver interesse por parte da população para obedecer e assim conseguirmos diminuir o contágio da doença”, declarou.

Fechar