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Um dia das mães diferente, mas sempre com carinho e atenção

Devido à pandemia do coronavírus, a data será lembrada por essas mães em casa, mas sempre com carinho e afeição.

Fonte: Redação/Assessoria

Neste domingo (10), milhares de mulheres que têm filhos vão comemorar o Dia das Mães de uma maneira diferente. Devido à pandemia do coronavírus, a data será lembrada por essas mães em casa, mas sempre com carinho e afeição. A data será mais que especial para milhares delas, pela oportunidade de estar com seus filhos, seja de forma virtual ou presencial.

O primeiro dia das mães da lavradora Valdinéia Nascimento dos Santos, 32 anos, será inesquecível. Moradora do povoado Cocal, em Santo Amaro do Maranhão, ela veio para São Luís fazer todo seu tratamento. Valdinéia, que já havia perdido as esperanças de engravidar, é mãe pela primeira vez da pequena Maria Alice, que nasceu dia 3 de maio. Ela conta que a gestação foi difícil, pois sofre de pressão alta, mas obteve todo o amparo na Maternidade Marly Sarney, onde fez o pré-natal.

“Fui muito bem acolhida e logo de imediato fui atendida e me explicaram tudo que deveria ser feito. Minhas consultas sempre foram todas bem marcadas para facilitar minha presença e tive consulta com psicólogo durante toda a gravidez, porque eu tinha muito medo. Medo de alguma coisa dar errado e eu perder meu bebê. Me sinto muito grata por esse atendimento”, disse Valdinéia Santos.

Na ocasião do parto, Valdinéia foi transferida para a Maternidade Benedito Leite. “Tudo foi imediatamente preparado para minha transferência. E também lá o acolhimento foi maravilhoso. Todos foram muito humanos comigo. Agradeço a todos, principalmente por esta epidemia que está acontecendo, até agora, só encontrei profissionais que estão aqui porque gostam do que fazem. Agradeço a todos que me ajudaram e me deram força neste momento mais importante da minha vida”, disse.

Valdinéia Santos vai passar esse dia especial com a família e comemorando sua maior vitória. “Maria Alice é uma dádiva que Deus me deu. Ser mãe é transformador. Sempre quis e já estava decidida a adotar quando engravidei. Passar o primeiro dia das mães e poder dizer para mim mesma ‘eu sou mãe’, não tem palavras que expliquem. Só mesmo sentindo”, enfatiza.

Vitória

A servidora pública estadual, Carmen Lúcia Silva Belfort Pinheiro, 48 anos, e sua mãe, a aposentada Pedra Paula Silva Belfort, 82 anos, também terão uma comemoração inesquecível nesta data. Ela contraiu o coronavírus, mas sem qualquer sintoma,, porém, acabou por contaminar a mãe que chegou a ser internada e tratada no Hospital Carlos Macieira. Hoje, ambas têm a sorte de dizer que venceram a doença. Estão recuperadas e prontas para celebrar esta data, pela importância e esperança que sempre representará em suas vidas.

“Meu sentimento de poder estar com minha mãe, carinhosamente chamada por todos de Dodôzinha, é de gratidão a Deus, por ter ungido os profissionais das unidades de saúde por onde ela passou a ajudar a curar. Ela está em recuperação no lar, mas não tem tamanho a presença dessa pessoinha em nossas vidas. Ela me ensinou a ser a mulher que sou, a mãe que sou para meus filhos e a esposa que sou para meu marido. Gratidão. Não tem outra palavra. Me sinto agradecida por estar com meu tesouro maior viva e entre nós”, disse Carmem Pinheiro.

Assistência

A rede de acolhimento para mulheres no sistema estadual, especialmente as que são mães, conta com diversos serviços em várias áreas como saúde, oferecidos nas unidades de referência em atendimento materno; ações de assistência social com orientação, inclusão em programas sociais e, se for o caso, fornece medicamento, alimentos e outros itens; além da promoção de campanhas e iniciativas para resgate da cidadania e pela autonomia destas mulheres.

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