Quatro agências da Caixa são fechadas no Maranhão por suspeita de contaminação de bancários, diz Apcef

Foram suspensas as atividades de duas unidades em Imperatriz, uma em Açailândia e outra no município de Santa Inês

Fonte: Redação

Quatro agências da Caixa Econômica Federal precisaram ser fechadas por suspeitas de contaminação de bancários pela Covid-19, no Maranhão. A informação é da Associação do Pessoal da Caixa Econômica do Maranhão (Apcef/MA), órgão que representa os trabalhadores da Caixa no estado.

A quarta agência fechou ontem (19), na cidade de Santa Inês. De acordo com a Apcef/MA, as agências que precisaram ser fechadas passaram por higienização e, em algumas situações, troca de equipes.

No Maranhão, foram suspensas as atividades de duas unidades em Imperatriz: a de número 644, uma das maiores do país, fechada na quinta-feira (14); e a unidade Rio Tocantins, fechada na quarta (13). Na segunda-feira (11), a agência do município de Açailândia também teve o funcionamento suspenso. Estas três unidades prestam atendimento a todo o sudoeste maranhense e também para parte da região conhecida como “Bico do Papagaio” (sul do Pará e norte do Tocantins).

Ontem, 19, foi a vez da agência de Santa Inês fechar as portas, devido à confirmação de um caso do novo coronavírus entre seus funcionários. “Todos os dias, tomamos conhecimento de colegas da Caixa e prestadores sendo afastados do ambiente de trabalho, por testarem positivo ou suspeita de Covid-19; há muitas filas e aglomerações nas agências”, afirmou Giselle Menezes, presidente da Apcef/MA.

“Nesta semana, começou o pagamento da 2ª parcela do Auxílio Emergencial, e continuamos sem uma campanha de informação à população. Lamentamos também a centralização do pagamento do benefício nas agências da Caixa. Essa falta de planejamento vem prejudicando os milhões de brasileiros que necessitam dos recursos e também os trabalhadores da Caixa, que estão arriscando suas vidas com a enorme concentração de pessoas nas agências”, ressaltou a presidente.

PROTOCOLOS

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEECaixa) vê como essencial o rigoroso cumprimento, pelo banco, dos protocolos de prevenção e enfrentamento à pandemia do coronavírus. As normas foram estabelecidas graças a reivindicações da Fenae, da CEE, do Comando Nacional dos Bancários, da Contraf-CUT e de outras instâncias do movimento sindical.

“Não é momento de abrandar os protocolos. É momento de fortalecer a prevenção e a promoção da saúde dos trabalhadores da Caixa”, afirmou o coordenador da CEE, Dionísio Reis, ao defender que os empregados sejam submetidos à testagem para a Covid-19 e que o home office seja respeitado para as situações acordadas; principalmente, no caso de bancários em grupo de risco.

Os protocolos estabelecem, por exemplo, que quando houver nas agências casos confirmados ou suspeitos da doença, a medida adotada deve ser o afastamento imediato do trabalhador e a adoção de quarentena inicial por cinco dias, podendo ser estendida para 14 dias.

No caso de empregados ou terceirizados com sintomas da Covid-19, a agência deve ser fechada para higienização por uma empresa contratada. A unidade pode ser aberta após a desinfecção, mas se todos os trabalhadores forem substituídos.

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