Uma redução de quase 50% na taxa de ocupação de leitos clínicos exclusivos para pacientes do Covid-19 separa o dia 29 de maio do dia 8 de junho, na rede pública estadual da grande Ilha de São Luís. No prazo de uma semana, o número de pacientes ocupando este tipo leito caiu de 396 para 191.
Para efeito de visualização, no dia 29 de maio, chegou-se a ter 52,66% dos 752 leitos clínicos exclusivo para pacientes com Covid-19 ocupados. Já no dia 8 do mês seguinte, esta taxa já representava 25,40% do total.
Uma soma de fatores resultou nessa redução, dentre as quais o lockdown. Com a restrição mais firme da política de isolamento, foi possível reduzir os casos de contágio e, por conseguinte, a ocupação hospitalar.
O aumento considerável do número de testagem também tem impacto direto. Quanto mais cedo o diagnóstico no paciente, mais rápido se iniciam os tratamentos e menos chance de evolução grave da doença.
Imperatriz
Imperatriz, segunda maior cidade do estado – que, como a capital, chegou a ter números preocupantes de contágio -, também registrou queda na ocupação de leitos clínicos nesse mesmo período. No dia 29/05, 100% dos leitos clínicos estavam ocupados, já no dia 08/06, eram 81,48%.
Leitos de UTI
Nesse mesmo período, com uma redução na demanda hospitalar estadual na capital maranhense, passou-se a receber pacientes em estado grave das mais diversas regiões do Maranhão.
Ao que confirmou Flávio Dino, durante coletiva: “São 240 leitos de UTI na Ilha de São Luís, dos quais no dia 7 estavam ocupados 219, e 21 leitos estavam livres na rede estadual. Grande parte desses pacientes já não são da ilha de São Luís e, sim, oriundos de outras cidades do Maranhão”.
Para assegurar a transferência segura e rápida desses pacientes, além da aquisição e repasse de novas ambulâncias equipadas com UTI a municípios maranhenses, o Governo do Estado alugou avião, para UTI aérea.