Filas são registradas na reabertura das lojas na Rua Grande

O acesso aos estabelecimentos foi controlado, de acordo com as normas estabelecidas pelas autoridades sanitárias.

Fonte: Redação

A segunda-feira marcou a reabertura do setor varejista no Maranhão, após portaria publicada pelo governo do Estado, na semana passada.

Na Rua Grande, Centro de São Luís, o movimento de pessoas foi intenso, com muitas filas registradas nas entradas das lojas, que controlaram a limitação de acesso aos estabelecimentos, de acordo com as normas estabelecidas pelas autoridades sanitárias.

Funcionários foram destacados para fazer o controle, sempre com álcool em gel, destinado à higienização das mãos, para oferecer aos clientes, e a recomendação para o uso obrigatório das máscaras de proteção.

De acordo com a portaria, as lojas só podem deixar entrar clientes até o limite de 30% de sua capacidade. Ou seja, se normalmente cabem dez pessoas na loja, só podem entrar três ao mesmo tempo. E precisam manter distância de dois metros entre elas.

A circulação de pessoas com intenção de entrar nas lojas foi maior do que os 30% permitidos, e por isso formaram-se as filas do lado de fora. A distância estabelecida é de pelo menos dois metros entre as pessoas. A regra dos 30% também vale para o estacionamento das lojas.

Parte do setor lojista já estava autorizada a funcionar. Agora, a partir desta segunda-feira, 15 de junho, as demais lojas de rua e de shopping (tais como sapatarias, lojas de roupas e presentes) também já reabriram.

No entanto, continua proibido o funcionamento de praças de alimentação, cinemas, áreas infantis e quaisquer grandes promoções ou eventos que possam causar grandes aglomerações ou gerar tumultos.

Os restaurantes, lanchonetes, bares e similares localizados em galerias e shopping centers somente poderão funcionar com delivery (entrega) ou drive-thru (retirada no local). Essa regra já valia para esse tipo de estabelecimento fora do shopping também.

Ou seja, qualquer bar, restaurante ou similar – dentro ou fora de shopping – não pode vender para consumo no local. Academias de ginástica também não podem reabrir ainda.

Higienização

Nos shoppings, além de pontos de higienização das mãos na entrada e na saída, estes também devem ser oferecidos a cada 20 metros pelo menos.

Todas as lojas devem higienizar os ambientes, com especial atenção a vitrines, provadores e outras áreas de contato direto com o público, pelo menos uma vez a cada quatro horas.

As lojas que tiverem provadores devem higienizar imediatamente o produto após o cliente experimentar.

O estoque exposto de roupas e sapatos deve ser pulverizado a cada duas horas com álcool 70% ou similar.

Deve haver proteção de vidro ou acrílico nos caixas e mesas de atendimento. O ambiente deve ser o mais arejado possível.

Não podem ser distribuídos materiais gráficos (folhetos, revistas, etc) e nem serem usados tablets e smartphones da loja pelos clientes.

Fica vedado o uso de sacolas reutilizáveis, devendo ser recomendado aos clientes o descarte das sacolas utilizadas.

O serviço de manobrista continua suspenso, assim como o empréstimo de carrinhos de bebês nos shopping centers.

Horários dos estabelecimentos

Para evitar aglomeração nos transportes públicos, cada segmento precisa adotar um horário diferente de início das atividades. Fica assim:

Começam entre 5 e 7 horas: postos de combustíveis e panificadoras

Começam entre 6 e 8 horas: supermercados; área de saúde; indústrias alimentícias; indústrias farmacêuticas; e construção civil

Começam entre 7 e 9 horas: agências loterias; vigilantes, zeladores e porteiros; farmácias e drogarias; oficinas mecânicas e borracharias; lojas de produtos agropecuários e veterinários; hospitais e clínicas veterinárias; e agências lotéricas

Começam entre 9 e 11 horas: bancos; salões de beleza; lojas de veículos; e comércios de rua que estejam autorizados a funcionar.

Os prefeitos podem editar regras mais rígidas nos municípios, de acordo com a análise da evolução da doença.

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