Nossa mente distorce e generaliza o tempo todo. Críamos imagens dentro de instantes de experiências vividas que podem gerar desconforto, ansiedade, julgamento e couraças de proteção.
A partir do momento que eu acredito que o outro é alegre, chato, bem sucedido, fraco, insignificante, forte, incrível, saudável, grosso e detentor de tantos outros comportamentos que eu defino um ser, eu encapsulo esse SER em uma persona, e, a partir deste momento, ele fica identificado por aquela ótica de percepção que eu acredito. Desta forma, reduzo o ser de infinitas possibilidades que ele é para uma personalidade.
A problemática disto é eu acreditar na minha própria versão e não mais enxergá-lo.
Fazemos isso com o outro e conosco. Quando eu acredito ser uma pessoa difícil, eu vivo a experiência do ser difícil que eu acredito ser, eu sinto a dificuldade e comunico para o mundo por essa perspectiva, enfraquecendo-me como ser finito e limitado.
Permita-se ver além da sua personalidade limitada.
Patricia Rabelo Bogéa de Matos
Fisioterapeuta
Esp. Microfisioterapia, Leitura Biológica, Terapia Manual, Terapia Cranio Sacral e Psych-k