Expressar, dizer algo sobre a dor subjetiva do outro pelo nível da mente é muito limitado e leva apenas a julgamentos e especulações sem resposta exata. É apenas o ego, curioso, tentando tatear e justificar algo.
A dor subjetiva só pode ser curada a nível da alma, do ilimitado, do que transcende a linha do entendimento.
Nossa mente quer entender e questionar o comportamento e atitude do outro; nossa alma busca acolher e confortar.
Exemplo prático é uma visita a um amigo em um velório. Fica claro neste exemplo que o ato mais gentil que pode ser feito é acalentar a dor do outro por meio de um abraço, um olhar de cuidado, atenção e respeito.
Naquele momento querer justificar a morte, entender o motivo ou qualquer outro discurso levará você a uma situação, no mínimo, embaraçosa.
Ao perceber uma pessoa passando por ataque de fúria ou de fuga para algum vício, a melhor atitude a fazer é esvaziar as suas necessidades de querer saber o motivo daquele comportamento. Apenas se permita ser um canal de acolhimento para aquela pessoa que, naquele instante, se afastou do centro do seu eixo de equilíbrio e seu comportamento ‘grita’ pedindo ajuda.
Manter o equilíbrio fará você sentir paz. Seja um canal de serenidade na sua vida e na do outro.
Patricia Rabelo Bogéa de Matos
Fisioterapeuta
Esp. Microfisioterapia, Leitura Biológica, Terapia Manual, Terapia Cranio Sacral e Psych-k