1,071 milhão de pessoas apresentaram algum sintoma associado à síndrome gripal no mês de maio, no Maranhão. O que corresponde, percentualmente, a 15,1% da população do estado. Considerando os números registrados nas demais Unidades da Federação (UF’s), o percentual do Maranhão é o 5º maior do país. Apenas os estados do Amapá (26,6%), Pará (21,3%), Amazonas (18,9%) e Ceará (16,5%) tiveram percentuais maiores.
As informações são da primeira divulgação mensal da PNAD COVID19, realizada nesta quarta-feira (24) pelo IBGE. O levantamento é uma versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), realizada com apoio do Ministério da Saúde, para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal.
A PNAD COVID19 construiu um indicador síntese que conjugou, entre os sintomas investigados, os mais associados à Covid-19. Os conjuntos de sintomas utilizados foram: perda de cheiro ou de sabor; ou tosse e febre e dificuldade para respirar; ou tosse e febre e dor no peito. No Maranhão, 396 mil pessoas (5,6% da população) apresentaram sintomas conjugados de síndrome gripal, que podiam estar associados à doença. Os sintomas foram informados pelo morador e não se pressupõe a existência de um diagnóstico médico.
No ranking das UF’s, o Maranhão registrou o 4º maior percentual de pessoas que apresentaram sintomas conjugados, atrás somente dos estados do Amapá (12,4%), Pará (10,1%) e Amazonas (8,8%).
Entre as pessoas que apresentaram algum dos sintomas isoladamente, no Maranhão, 190 mil procuraram um estabelecimento de saúde, mas 879 mil não buscaram atendimento. Já em relação aos que tiveram sintomas conjugados, 97 mil procuraram atendimento em estabelecimento de saúde, enquanto 299 mil pessoas não buscaram atendimento.