Governo do Estado e empresa americana avançam para implantar refinaria no Maranhão

Secretário Simplício Araújo acredita que a localização estratégica do Estado ajudou a atrair esse e outros grandes investimentos

Fonte: Redação

Pensando na necessidade e capacidade do Maranhão receber um projeto de refino de petróleo e produção de derivados da substância, o secretário Simplicio Araújo (Indústria, Comércio e Energia – Seinc), intensifica contatos e conversas com a empresa americana Oil Group, que já anunciou a pretensão de construir seis refinarias no Brasil, uma delas no Maranhão.

Segundo Simplício, o Maranhão está entre os estudos de viabilidade econômica da empresa destinados à construção de quatro maiores refinarias do total de seis unidades planejadas para o país, com investimentos totais de US$ 2 bilhões. As unidades maiores terão capacidade de 20 mil a 30 mil barris diários e serão instaladas próximas a portos. As duas menores, com capacidade de 3 mil a 5 mil barris diários, próximas à produção terrestre de petróleo.

Os contatos vêm sendo feitos desde 2017, e, no fim do ano passado, Simplício Araújo esteve na França para conhecer e debater pessoalmente com representantes da empresa a viabilidade do projeto.

“Estamos buscando a consolidação desse investimento no Maranhão. Ele será importante para aquecer as indústrias de petróleo local e nacional, para aumentar a competitividade e o abastecimento, diminuir custos logísticos, potencializar a produção, fomentar a economia e, principalmente, será fonte de renda para muitos maranhenses”, destacou.

O projeto do Oil Group já está avançando no Rio de Janeiro, no Porto do Açu e será executado pela Entrepose e Axens, onde o grupo busca reproduzir a mesma estrutura no Maranhão e Espírito Santo. A quarta e as duas unidades menores ainda não possuem localização, mas os estudos estão entre a Bahia e Sergipe.

Simplício Araújo acredita que a localização estratégica do estado ajudou a atrair esse e outros grandes investimentos. “A localização do Maranhão é estratégica na logística e, especialmente, para os portos situados no Sul, principal acesso para combustíveis destinados a grande parte de todo o país”.

Liderados pelo Porto do Itaqui, os portos maranhenses contam com a melhor profundidade do arco norte e estão estrategicamente próximos ao golfo do México, grandes descobertas da Guiana e entre potenciais bacias petrolíferas da margem equatorial brasileira, como Foz do Amazonas, Pará-Maranhão e Barreirinhas.

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