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Pode uma competição de e-sports ser o maior evento esportivo do ano? Veremos no Rio

Os e-sports não param de crescer e mesmo com a pandemia podem dar um pulo significativo

Fonte: Publipost

O ano de 2020 teria Olimpíadas no Japão, Eurocopa de futebol e mais uma enorme quantidade de eventos esportivos que enchem o calendário. No fim as Olimpíadas foram adiadas, a Euro também e campeonatos enormes foram adaptados. Infelizmente, perdendo um pouco do sal: sem torcida, encurtados e até sendo disputados em territórios neutros.

Por exemplo, a NBA levará todos seus jogadores para Orlando para jogar as partidas finais da temporada regular e os playoffs. A Liga dos Campeões de futebol terá as quartas, semis e finais em Lisboa.

Nesse cenário estranho dos esportes surge o ESL One, a enorme competição de CS:GO que será disputada no Rio de Janeiro em novembro. A data inicial era no meio do ano, mas foi postergada pela pandemia, mantendo o evento na Cidade Maravilhosa e o prêmio total de US$2 milhões.

O evento no Rio será como o de Berlim de 2019? Provavelmente não, já que não sabemos se teremos uma vacina e imensos cuidados terão que ser dispensados. Mas a competição será muito mais próxima e identificável em comparação com as que eram organizadas antes da pandemia do que o basquete da NBA ou a Liga dos Campeões. E isso é um trunfo.

O crescimento dos e-sports

Os esportes eletrônicos estão crescendo de forma exponencial nos últimos anos, com competições enchendo arenas ao redor do mundo, equipes de diversos países, patrocinadores de peso e prêmios multimilionários. O ESL One Rio de Janeiro, por exemplo, tem o patrocínio da gigante Intel. A cobertura também é mundial, desde sites especializados como o esportsbettingtop a canais de televisão, revistas especializadas e muitos outros.

O processo de crescimento rápido é recente, mas faz todo o sentido devido a desenvolvimentos de décadas anteriores. O videogame e os jogos de computador são a diversão de garotos desde os anos 90. O Counter Strike, mesmo, reunia a garotada em lan houses no Brasil no começo dos anos 2000.

Só que o ano de 2020 acelerou tudo por algo totalmente inesperado: enquanto os jogos de futebol, basquete, futebol americano, exigem contato, deslocamentos de equipes e comissões técnicas e são organizados com torcida, os e-sports não tem contato, só exigem conexão à internet e a torcida até pode estar presente, mas o meio virtual permite uma adaptação rápida a um cenário de quarentena e isolamento.

As competições continuaram

Muitas partidas já foram realizadas nos diversos games que têm competições. Já tivemos FURIA x MiBR nestes tempos de pandemia, jogos de LoL (League of Legends) e os torneios de Fortnite continuam.

Isso fez com que os e-sports ganhassem uma atenção mais direcionada e puderam ter um alcance ainda maior. Portais de esportes tradicionais e até canais como o Sportv (Globosat), que já transmitiam e cobriam eventos, agora puderam dar mais espaço a eles.

Por isso o ESL One de 2020 será um grande termômetro para saber se o último pulo que os e-sports podem dar será neste ano já. A garotada ama os eventos, há dinheiro rolando e muita organização. Mas com os esportes tradicionais limitados, os e-sports podem ocupar esse espaço de esporte mainstream?

Até o dia 9 de novembro, a data de estreia do ESL One, teremos as qualificatórias para descobrir as 24 equipes que estarão na Jeunesse Arena. Elas se chamam Road to Rio (Caminho para o Rio) e são divididas por região, tendo América do Sul, Ásia etc. Uma delas será a Astralis, que venceu os quatro últimos Majors e agora vai querer ainda mais se manter no topo porque o prêmio total aumentou de 1 milhão para 2 milhões.

 

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