A Polícia Civil informou que já teria identificado os envolvidos nas ações criminosas que ocorreram na cidade de Imperatriz, na noite de terça-feira (21). Conforme as investigações, homens armados e encapuzados atearam fogo em uma escola e em um ônibus da empresa Ratrans.
Segundo informações do secretário de Estado da Segurança Pública, Jefferson Portella, sete pessoas teriam participado do atentado, sendo dois em uma das ocorrências e cinco em outra. “A organização é toda local. Ocorreu uma ação da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), no presídio de Davinópolis, para fazer o controle interno e impedir o uso de objetos ilícitos, inclusive aparelhos celulares. Nós vamos checar se há uma relação entre os dois fatos, como represália por conta dessa revista e apreensões na referida unidade prisional”, pontuou.
Ainda de acordo com Portela, os dados sobre a motivação dos crimes estão sendo levantados em conjunto pelas polícias Civil e Militar, que durante todo o dia realizaram buscas para prender os suspeitos. Até o momento, a Polícia Civil não havia informado sobre prisões relacionadas ao caso.
OS ATAQUES
O primeiro ataque ocorreu na Escola Amaral Raposo, localizada no Parque Imperial. Dois suspeitos pularam o muro da unidade de ensino, arrebentaram o portão de acesso ao pátio e, em seguida, jogaram gasolina em documentos e carteiras do local, que ficaram parcialmente destruídos.
Após a ação criminosa, moradores de perto da escola conseguiram apagar as chamas. A dupla fugiu utilizando uma moto Bros, na cor vermelha.
Cerca de duas horas depois, o alvo foi um ônibus da empresa Ratrans. Na Avenida do Bom Jesus, em frente à Vila Jackson Lago e Teotônio Vilela, cinco pessoas encapuzadas interceptaram o veículo, obrigaram os motoristas e passageiros a descerem e atearam fogo. Um dos suspeitos levou, ainda, o aparelho celular e documentos do condutor.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas o ônibus já estava totalmente consumido pelas chamas. O grupo fugiu, segundo testemunhas, em direção à invasão Bom Jesus.