Vigilância Sanitária alcança o total de três mil ações durante a pandemia, na Grande São Luís

A última ocorreu nessa sexta-feira (31), na Rua Grande, devido à proximidade do Dia dos Pais

Fonte: Luciene Vieira

A pandemia do novo coronavírus e as normas determinadas pelo governo do Maranhão, em relação aos cuidados sanitários dos estabelecimentos, exigiram medidas rápidas e em larga escala por parte da Vigilância Sanitária, da Secretaria Estadual da Saúde (SES). O resultado disso foi que, desde o primeiro decreto estadual (março), em relação ao vírus, foram realizadas três mil ações fiscais e educativas de combate à Covid-19, em estabelecimentos e empresas do setor econômico, da região metropolitana de São Luís.

Essas atividades costumam ser coordenadas pelo superintendente de Vigilância Sanitária do Estado, Edmilson Diniz. Foi ele quem disse ao Jornal Pequeno sobre o número de fiscalizações já feitas. Ontem (31), Edmilson estava com quatro equipes divididas pela Rua Grande, que checavam se as lojas seguem cumprindo as regras sanitárias gerais.

Entre as determinações, estão: exigir dos clientes o uso de máscaras, fornecerem o acessório a funcionários, disponibilizar álcool em gel e limitar o atendimento para que não haja lotação.

A presença da Vigilância Sanitária na Rua Grande foi motivada pela proximidade do Dia dos Pais, comemorado este ano no dia 9 de agosto. A fiscalização contou com a presença de bombeiros civis e Polícia Militar.

“Hoje (ontem) temos a intenção de dialogar com os lojistas, orientá-los que, mesmo que a demanda aumente devido à data comemorativa, haja vista que as pessoas procuram os estabelecimentos comerciais a fim de comprar presentes, devem ser mantidas as regras sanitárias”, informou Edmilson.

O superintendente disse ainda que a importância dessas vistorias é evitar riscos à população da transmissão da Covid-19 por meio de produtos, serviços e alimentos contaminados, bem como fazer com que os serviços não essenciais adotem medidas de prevenção e segurança dos seus produtos.

A reabertura do comércio teve início em 25 de maio, com pequenas empresas exclusivamente familiares. Depois, ocorreram mais outras três fases de reabertura, e hoje somente permanecem fechados os cinemas e as escolas.

Em relação às lojas, elas devem respeitar o limite de 30% de sua capacidade. De acordo com um decreto estadual, todas as lojas devem higienizar os ambientes, com especial atenção a vitrines, provadores e outras áreas de contato direto com o público, pelo menos uma vez a cada quatro horas.

Os estabelecimentos que tiverem provadores devem higienizar imediatamente o produto após o cliente experimentar. O estoque exposto de roupas e sapatos deve ser pulverizado a cada duas horas com álcool 70% ou similar. Deve haver proteção de vidro ou acrílico nos caixas e mesas de atendimento. O ambiente deve ser o mais arejado possível.

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