Um universitário foi preso, nessa terça-feira (11), na cidade de Parnaíba (PI), pela Polícia Civil do Piauí, suspeito de estelionato emocional ou amoroso. Além dele, uma segunda pessoa envolvida nos golpes também foi presa em cumprimento a mandado de prisão. A operação denominada Catfish contou com o apoio da Gerência de Polícia Especializada (GPE) e Delegacia Regional de Parnaíba.
De acordo com o delegado Matheus Zanatta, nesse tipo de crime, o investigado, de forma premeditada, ganha a confiança da vítima, a engana e pede quantias em dinheiro. O crime pelo qual ambos foram presos ocorreu com uma pessoa do Piauí, mas existem evidências de ter outra vítima no Maranhão.
“Temos indícios com informações que estão no inquérito policial daqui. A princípio, apenas uma vítima e com um modus operandi bem parecido do utilizado no do Piauí”, explicou Zanatta.
As investigações sobre a dupla foram iniciadas há 35 dias, após a polícia tomar conhecimento de que, durante dois anos, o universitário, por meio de chats da internet e de aplicativo de mensagem, conversou com a vítima, de quem conseguiu aproximadamente R$ 70 mil em depósitos. Na ocasião, ele se passava por uma mulher.
A segunda pessoa presa, conforme a Polícia Civil piauiense, recebia em sua conta os valores depositados pela vítima dos golpes.
A operação foi intitulada Catfish, que é um termo utilizado nas redes sociais para designar pessoas que criam perfis falsos com objetivo de enganar as vítimas e fazer com que elas se apaixonem, a fim de aplicar golpes financeiros.
Os presos são investigados pela prática dos crimes de estelionato sentimental (art. 171 do CP) e associação criminosa (art. 288 do CP).