Criamos padrões viciosos que nos condicionam a vivermos em estado de alerta, a operarmos no medo antecipativo de que algo vai acontecer.
Nossa mente projeta uma experiência já vivida apenas; ela não consegue expressar o agora. Um exemplo: se você já foi assaltado por um motoqueiro, cada vez que você olha uma moto, a sua mente subconsciente captura a memória de perigo, de que vai acontecer novamente. Por pensar desta forma, você envia, por meio dos seus neurotransmissores, informações de perigo e no seu corpo é ativada a glândula supra renal que age liberando cortisol para você ter a ação de lutar ou fugir daquela situação.
E agora? Como educar a mente, já que ela dispara o gatilho antecipativo?
O mecanismo para cuidarmos das nossas experiências dolorosas é utilizando a bomba da vida: o coração. É parar, observar, levar para o coração aquela experiência, confiar que ela também foi necessária para seu crescimento, acolher e só assim deixar ir.
Não resistir a emoção antecipativa acionada, ela foi seu mecanismo de sobrevivência e vai disparar antes.
Amadureça diante da impulsividade. Agir no impulso é viver em euforia. Uma forma de controlar a ansiedade é por meio da respiração consciente e auto percepção de si.
Gerenciar suas emoções no primeiro momento parece uma tarefa difícil. Com o treino passa para o estágio desafiador, e quando se torna um hábito passa a ser motivador.
Confie em se deixar ser guiado e esteja a serviço de algo maior.,
Patrícia Rabêlo Bogéa de Matos
Fisioterapeuta
Esp. Microfisioterapia, Leitura Biológica, Terapia Manual, Terapia Crânio Sacral e Psych-k
