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Índice de atividades turísticas cresce 19,8% em junho

Desde o início da pandemia, o Ministério do Turismo trabalhou em ações para evitar o desmonte do setor

Fonte: Vinicius Novaes

O setor do Turismo está voltando aos poucos a registrar dados positivos para o País. Isso porque em junho, o índice de atividades turísticas cresceu 19,8% quando comparado ao mês anterior, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número mostra um respiro do segmento, que registrou queda de 68,1% entre os meses de março e abril, início da pandemia. Os destaques vão para o setor aéreo que apresentou alta de 58,9% e os serviços de alojamento e alimentação, com crescimento de 17,3%.

Para o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, o índice pode ser considerado uma resposta positiva das ações tomadas pelo governo federal para dar sobrevida ao setor. “A nossa preocupação era ajudar o setor a não desmontar e podemos ver que o trabalho realizado deu certo. Esperamos ver o Turismo brasileiro de volta aos trilhos do crescimento, observando todos os protocolos de biossegurança e garantindo destinos seguros para os nossos turistas. Dessa forma, o Turismo vai seguir desempenhando sua vocação de contribuir para a geração de emprego e renda no nosso País”, disse.

Desde o início da pandemia, o Ministério do Turismo trabalhou em ações para evitar o desmonte do setor, como a publicação da Medida Provisória nº 948/20 elaborada pelo MTur em conjunto com a Pasta da Justiça e Segurança Pública, que dispõe sobre cancelamentos e remarcações de serviços, reservas e eventos; a MP nº 936/20, que instituiu um programa emergencial de manutenção de emprego e renda e traz medidas trabalhistas que garantem postos de trabalho e renda a milhares de brasileiros; e a MP 963, que destinou R$ 5 bilhões para financiamentos via Fungetur.

Realizada pelo IBGE, a Pesquisa Mensal de Serviços produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no Brasil. O levantamento traz a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação.

A pesquisa também avaliou o crescimento dos serviços em alguns estados. O destaque foi para Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo que registraram alta de 26,1%, 23,7% e 19,6%, respectivamente, no mesmo período.

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