Em Assembleia Geral Virtual, realizada na última quarta-feira, 26, os bancários maranhenses rejeitaram as propostas da Fenaban e dos bancos públicos, e decidiram pelo indicativo de greve para o dia 31 de agosto (segunda-feira). Segundo nota, o sindicato ainda aguarda a definição de outras bases.
De acordo com o sindicato, em seu site, os bancos propuseram reajuste zero em 2020, com pagamento de um abono no valor de R$ 1.656,22. Já para 2021, houve uma proposta de reajuste parcelado, equivalente a 70% do INPC em setembro e 30% em dezembro – sem abono. “Apesar da mobilização dos bancários, o setor financeiro ainda ameaça reduzir o vale-alimentação e as gratificações de função (de 55% para 50%)”.
Quanto à distribuição da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), os banqueiros recuaram na proposta de redução, que chegaria até 48%, e mantiveram as regras atuais, com exceção do Banco do Brasil, que insiste em diminuir a PLR dos seus funcionários, ressalta o Sindicato.
Greve Geral Nacional
Para o SEEB-MA, o momento é ideal para deflagrar a greve nacional da categoria, “até porque nenhum direito previsto na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e nos Acordos Coletivos (ACTs) específicos de cada banco terá validade a partir de 1º de setembro”.
“Lamentavelmente, porém, o Comando Nacional, formado pela Contraf e pela Contec, preferem apostar somente nessas mesas de enrolação e em mobilizações virtuais, que poderão custar muito caro para os bancários. Na luta por nenhum direito a menos, a greve deve ser deflagrada de imediato, a fim de garantir a reposição da inflação, aumento de 5%, PLR digna, garantia do emprego, a defesa do Saúde Caixa, das gratificações, dentre outras reivindicações”, avaliou o presidente do SEEB-MA, Eloy Natan.
Nova Assembleia Virtual
Nesta sexta-feira, 28, às 18h30, o SEEB-MA realizará nova Assembleia Geral Virtual, pelo Zoom, com o intuito de avaliar as novas propostas da Fenaban e dos bancos públicos. Na oportunidade, a greve da categoria deve ser organizada.