Maranhense homenageia Brasília com exposição na reabertura do espaço Oscar Niemeyer

60 obras do artista ludovicense Jailson Belfort homenageiam os 60 anos da Capital Federal.

Fonte: Redação / Joel Jacintho

“Brasília em Linhas” é a mais recente exposição do artista plástico Jailson Belfort. A mostra composta de 60 obras, todas feitas apenas com canetas esferográficas, homenageia os 60 anos da Capital Federal e retrata seus principais monumentos e ícones.

A exposição, com visitação de 25 de setembro de 2020 a março de 2021, também marca a reabertura do Espaço Oscar Niemeyer, que esteve fechado para reformas, e ainda a volta da visitação de museus no Distrito Federal, em horários e dias reduzidos: de sexta a domingo, das 10h às 16h. Os espaços estiveram fechados nos últimos meses por conta de medidas protetivas contra o Covid-19.

‘Brasília em Linhas’ destaca lugares e monumentos marcantes da nossa Capital numa abordagem criativa feita pelo artista maranhense.

Cada arte retrata Brasília por meio de milhares de traços. Belfort evidencia a precisão, a dedicação e a atenção aos detalhes numa técnica única e inovadora. Para esta composição, utilizou-se linhas, curvas e texturas variadas, inspiradas pela beleza e simplicidade brasiliense.

“As obras apresentam um ponto turístico retratado em duas tonalidades. A cor viva representa o céu icônico da cidade. A neutra, revela detalhes do monumento, num efeito de Gestalt que brinca com os elementos de luz, sombra, figura, fundo e ângulo”, explica o artista.

Sobre o artista

Natural de São Luís/MA, Jailson Belfort começou a desenhar na infância, tendo como referência o apresentador de TV e desenhista Daniel Azulay (1947-2020). É formado em Design pela Universidade Federal do Maranhão. Trabalhou com Publicidade e Propaganda, em agências, desde 1991 onde foi designer gráfico, ilustrador e diretor de arte.

Essa trajetória o levou ao universo dinâmico da comunicação visual, e sua sensibilidade às imagens do cotidiano foi tomando forma de arte ao longo dos 28 anos de carreira. O artista realizou as seguintes exposições: “Caneta Criativa”, no Supremo Tribunal Federal (Brasília, 2018) e “Brasilidades”, no Museu de Arte Moderna (Rio de Janeiro, 2019).

Usando canetas -Após vários anos trabalhando com artes no computador, como designer gráfico, o artista voltou a desenhar à mão livre, desafiando-se a utilizar apenas canetas esferográficas, produzindo um conjunto de telas e desenhos criativos bem elaborados, explorando ao máximo os recursos das canetas.

Por usar apenas tinta permanente, Belfort ousa e não tem medo de se expressar e se divertir com texturas, sombras e perspectivas. Ao desenhar com caneta, ele “corre riscos”, pois os traços não podem ser apagados, corrigidos ou desfeitos. Um encontro de liberdade criativa e técnica apurada.

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