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O respeito à ordem

A natureza está a serviço do equilíbrio do todo, e sempre estará fazendo o seu papel

Fonte: Patrícia Rabêlo Bogéa de Matos

Na vida precisamos primeiro nascer, depois crescer, para assim amadurecer e evoluir para o plano seguinte.

Às vezes, queremos queimar etapas, acelerar processos ou interromper ciclos necessários para o desenvolvimento natural da vida. E a consequência disto é o desequilíbrio, a queda e em seguida a dor.

Você já percebeu o que acontece quando você está carregando duas sacolas e precisa pegar a chave para entrar na sua casa e não solta a primeira sacola para liberar espaço e pegar a chave?

Possivelmente irá lembrar que algo terá consequência sobre esta ação em desordem: ou o saco abre e um produto cai, ou sentirá dor por tensionar um grupo muscular ou a chave cai da sua mão no meio de tanta informação que o cérebro está fazendo ao mesmo tempo para tentar equilibrar toda essa sobrecarga, dentre tantas possibilidades.

Uns chamam isso de praticidade, outros de não perder tempo com esses tipos de pausas, outros estão tão presos ao piloto automático, que sequer sentem que o corpo está compensando e tentando equilibrar tudo isto. Ele só para quando o corpo grita em forma de hérnia de disco, lesão muscular, espasmos musculares, tendinite…dentre outras lesões que, dependendo da violência que você faz consigo, manifestam-se pedindo um mínimo de acolhimento.

A natureza está a serviço do equilíbrio do todo, e sempre estará fazendo o seu papel, que é auxiliá-lo no seu processo de equilíbrio para o próximo passo da sua evolução.

Cada um é responsável em cuidar com gratidão e carinho do seu corpo, que acolhe todas as estruturas que o mantêm física e espiritualmente, e que permitem realizar os sonhos e projeções.

Faça do seu corpo um lar sagrado; cuide-se.

Patrícia Rabêlo Bogéa de Matos
Fisioterapeuta
Esp. Microfisioterapia, Leitura Biológica, Terapia Manual, Terapia Crânio Sacral e Psych-k

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