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Operação desencadeada na capital resulta em 40 prisões

Foram realizadas incursões em bairros, revistas em ônibus nas vias da cidade e nos terminais de integração, além de abordagens.

Fonte: Aidê Rocha

A noite de sexta-feira (25) e a madrugada desse sábado (26) foram marcadas por operações ostensivas e preventivas, coordenadas pessoalmente pela cúpula de Segurança Pública do Estado. Mais de 700 policiais militares e 40 policiais civis, além do próprio titular da SSP, Jefferson Portela; do comandante geral da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), coronel Pedro Ribeiro; e do delegado-geral da Polícia Civil, Armando Pacheco; estiveram presentes nas ruas da capital, após a onda de violência provocada por disputas entre facções criminosas, que ligou o alerta e gerou temor da população da Grande São Luís.

“Uma operação de presença durante toda a noite, todo fim de semana e que não tem prazo definido para seu final. Estamos trabalhando forte para manter a paz e a tranquilidade social, esse é o comando do governador Flávio Dino. A polícia na rua para defender o cidadão contra qualquer prática criminosa”, garantiu o secretário.

Portela ressaltou, também, as mais de 40 prisões feitas nos últimos dias durante ações conjuntas das polícias Civil e Militar que retirou diversos suspeitos de crimes de circulação na área. Foram realizadas incursões em bairros, revistas no transporte coletivo nas vias da cidade e nos terminais de integração, além de abordagens a transeuntes e veículos.

A Secretaria de Segurança informou que, como resultado prévio desta etapa da ação, houve prisões e apreensões de drogas na área da Vila Progresso e em São José de Ribamar, além de apreensão de adolescentes envolvidos com infrações, e cumprimento de mandados de prisão de suspeitos procurados pela Justiça, e de busca e apreensão em diversos locais.

O coronel Pedro Ribeiro destacou que o efetivo foi disponibilizado para assegurar total segurança nos bairros da região metropolitana de São Luís e, ainda, que as ações permanecerão sempre de forma integrada com a Polícia Civil.

Nos ônibus, a ordem era parar para as vistorias, na busca de foragidos da Justiça, itens suspeitos, drogas e armas. Carros, motos e veículos de grande porte também foram abordados. O efetivo trabalha a pé, em motos, viaturas e cavalaria. As estruturas do Batalhão de Choque e Centro Tático Aéreo (CTA) também estão integradas à operação.

Policiais atuam em sistema de rodízio, distribuídos em equipes, que deram início aos trabalhos na noite de sextafeira (25), sendo finalizado esta primeira etapa às 6h da manhã desse sábado (26).

Para o delegado-geral Armando Pacheco, a atividade efetiva das forças de segurança na rua, após planejamento feito pelos setores de inteligência, já surtiu resultados, visto que não ocorreu nenhum homicídio ou tentativa durante a noite de sexta-feira ou madrugada de ontem.

“As nossas investigações apontam esses últimos crimes sucessivos, mas não há uma ordem geral para que assassinem alguém ou tenham confrontos. Na verdade, esses confrontos já ocorrem há muito tempo, não só no Maranhão, mas no Brasil. Em razão desses três dias consecutivos e do pico de criminalidade, nós estamos agindo de forma estratégica em cima desses grupos”, pontuou Pacheco.  

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