43º Festival Guarnicê de Cinema acontece de 14 a 21 de outubro

O festival acontecerá em formato híbrido

Fonte: Joel Jacintho

Símbolo da resistência, beleza e tradição cultural brasileira, a flor do mandacaru – conhecida no Nordeste e em todo o país, por ser cantada como sinal que a chuva chegará ao sertão – conceituará a programação visual do 43º Festival Guarnicê de Cinema. Realizado pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), via Diretoria de Assuntos Culturais (DAC), o festival acontecerá em formato híbrido, de 14 a 21 de outubro/20.

A abertura e encerramento serão em formato de cine drive-in, na concha acústica da Cidade Universitária Dom José Delgado, no Bacanga, em São Luís/MA. As mostras competitivas e alternativas serão exibidas em guarnice.ufma.br, na plataforma de streaming desenvolvida pela UFMA. O conceito ‘Fulora, Guarnicê’ foi criado pelo coordenador de Assuntos Culturais da DAC, Saulo Simões, e o publicitário Stênio Bruzaca, com argumentação literária e redação do jornalista Paulo Washington Beltrão.

RESISTÊNCIA CULTURAL

Para o coordenador Saulo Simões, “a extensa trajetória do Guarnicê deve-se a habilidade que o festival tem de enfrentar dificuldades ao longo de todos esses anos e a sua imensa responsabilidade com a cultura”, diz Saulo Simões. “Daí, surgiu a ideia de fazer uma analogia dessa resistência do festival, que não é só de quem faz, mas, também de quem o assiste, realiza, patrocina, enfim de todos, com a flor do mandacaru, uma beleza que nasce da aridez. Desejamos profundamente que todos sejam flores, só assim a cultura e o cinema continuarão seus cursos chegando à beleza do festival aonde chega a da flor de mandacaru”, completou Saulo Simões.

Para Stênio Bruzaca, as duas flores são fortes como a gente do próprio chão onde florescem. “Elas resistem a ambientes áridos e nele encontram forças e razões para desabrocharem e encantarem janelas no mundo todo! Há quarenta e três anos, a Flor do Guarnicê leva a magia do cinema a todo canto. Sua fotossíntese multicultural transforma luz em emoção, ideias e saberes”, afirmou Stênio Bruzaca, que junto com Saulo Simões também desenvolveram a programação visual do 43º Guarnicê.

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